Curso Designer de Sobrancelhas no Cras - Foto: Divulgação

A Secretaria de Assistência Social, através das oficinas dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município, proporciona aos usuários uma oportunidade de aprenderem uma profissão e, assim, promover uma renda familiar. São oferecidas, nas unidades, oficinas de corte de cabelo, manicure, jardinagem, panificação, entre outros. Segundo os relatos das alunas de designer de sobrancelhas do CRAS Centro, o curso já dá um retorno financeiro satisfatório. Os cursos têm duração de seis meses, são realizados uma vez na semana e são entregues certificados, na formatura.

A coordenadora Catiúcia Pires explicou que todas as atividades da unidade têm o objetivo de contribuir para a mudança de vida de famílias em vulnerabilidade social capacitando a população e assim conquistar meios de ter renda. “Muitas pessoas entram no CRAS desesperados por estarem desempregados. Ao final da oficina, já saem inseridas no mercado de trabalho”, disse. De acordo com o secretário da Assistência Social, Jorge Castor, estas oficinas promovem a autonomia e autossuficiência de muitas mulheres.

A professora de Designer de Sobrancelhas, Valquíria Teixeira, também é formada em depilação corporal, micropigmentação, técnicas egípcias em linha, entre outros cursos. Além de ensinar as técnicas da área, Valquíria orienta sobre ética profissional, atendimento ao público e administração dos gastos e lucros. As aulas são realizadas na prática com modelos que comparecem na unidade, assim que ficam sabendo da oportunidade de poderem se embelezar. A maioria delas já viraram “clientes” fixas e vão toda semana.

Josiane Machado, de 20 anos, já trabalhava com maquiagem e manicure no salão de beleza da família. “Estava receosa em trabalhar com sobrancelhas, mas depois que iniciei o curso, fiquei mais confiante e conquistei mais clientes no salão”, contou.

Michelle Silva, de 27 anos, é vendedora de loja, mas sempre se interessou em fazer sobrancelhas. A oportunidade surgiu quando uma amiga que frequenta o CRAS a informou do curso. “Logo que minha amiga me enviou uma mensagem sobre o curso, aproveitei a hora do almoço do trabalho e me inscrevi”, disse. “Hoje posso afirmar que tenho uma renda auxiliar com o designer de sobrancelhas. E muitas contas são pagas com essa renda”, complementou Michelle.

Juliana Souza, de 27 anos, trabalhava com operadora de laticínios, mas estava desempregada quando começou a oficina. “A Prefeitura me proporcionou esta oportunidade e eu agarrei com toda minha vontade”, contou. “Divulgo meu trabalho nas redes sociais e minha agenda fica cheia de quinta a sábado. Finalmente, conquistei minha independência financeira”, acrescentou Juliana.

Os oito CRAS disponíveis no município organizam e coordenam a rede de serviços de inclusão para minimizar as desigualdades sociais. Além dos cursos, as unidades oferecem atividades físicas, disponibilizam o pré-cadastro único, além de promover grupos reflexivos, palestras intersetoriais, visitas domiciliares e institucionais, entre outros serviços.

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