Projota agitou o publico na Praça Orlando de Barros Pimentel - Foto: Fernando Silva

O rapper Projota arrastou uma multidão, entre maricaenses e turistas, até a Praça Orlando de Barros Pimentel sábado à noite, dia 24/03. Em uma hora e meia de apresentação, iniciada pontualmente às 22h, cantou dezenas de sucessos de seu repertório de mais de dez anos de carreira. Pela primeira vez em Maricá, subiu ao palco com gás total. “Sempre ouvi falar muito bem da cidade, e a expectativa só pode ser a melhor possível, principalmente por me apresentar em praça pública e oferecer minha música abertamente a todos, inclusive a quem ainda não me conhece”, afirmou o cantor e compositor paulista de 31 anos, minutos antes de começar o show.

O artista multitemático, curtido por públicos de todas as idades, fechou com chave de ouro a 1ª Bienal da Umes, a União Maricaense dos Estudantes, que realizou uma semana intensa de atividades artísticas, incluindo teatro e oficinas, além de debates em escolas. O encontro, que contou com o apoio da Prefeitura através das secretarias de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, de Turismo e de Cultura, teve o objetivo de envolver os estudantes a participarem da construção política e cultural do município. A programação também contou com o show da banda Detonautas sexta-feira (23) no mesmo palco.

Em entrevista exclusiva, Projota contou que fez um balanço da trajetória profissional iniciada em 2008. “A cada música me transformo, diante de novas possibilidades e novas técnicas, mas a essência é a mesma: do som visceral. Desde ‘Samurai’ até ‘Moleque de Vila’, conservo a pegada de falar da minha vida e minhas superações até chegar onde estou, incluindo as baladas românticas, que também são marca do meu trabalho. Sou o mesmo, mas sempre em aperfeiçoamento”.

“Foi ótimo, nos divertimos juntos”, disse o jornalista Sandro Ronquetti, de 46 anos, que acompanhou as filhas Yasmin, 14 anos, e Ana Clara, de 10, fãs do artista. “Muito melhor do que esperávamos”, confessaram os namorados Felipe Sá e Carolina Ferreira, ambos de 18 anos. “Valeu a pena demais”, garantiu a dona de casa Maria Edith Pinto, de 51 anos, que foi ao show com o marido, os filhos e a neta. “Por mim ficava a noite inteira”, comentou o estudante e fã Matheus Souza, 18 anos. “Animado e contagiante, os jovens precisam disso”, opinou o contador Felipe Iacovino, 65 anos, ao lado da esposa Celia, professora de 66 anos, e o filho Daniel, de 31, que ficaram em uma ala próxima ao palco com assentos reservados a portadores de necessidades especiais e seus acompanhantes.

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