Imagem da abertura da Bienal da Umes
O prefeito Fabiano Horta ressaltou a importância da participação dos estudantes no crescimento da cidade

Foi aberta na manhã desta segunda-feira (19/03), a 1ª Bienal da Umes (União Maricaense dos Estudantes). O evento aconteceu na  quadra do CEIM Joana Benedicta Rangel. O encontro, que conta com o apoio da Prefeitura, tem o propósito de envolver os estudantes para participar da construção política e cultural do município. A bienal segue até o próximo sábado (24/03), com a promoção de debates dentro das escolas e atividades artísticas e culturais, como teatro e oficinas. Ainda dentro da programação, serão realizados dois shows na Praça Orlando de Barros Pimentel, na sexta-feira (23/03), da banda Detonautas, e, no sábado (24/03), do cantor Projota.

Para o prefeito Fabiano Horta, que participou da cerimônia de abertura, a primeira bienal da Umes é um importante instrumento de transformação social. “As atividades de arte, cultura e esportes são armas para o fortalecimento da democracia e construção de uma política inclusiva”, disse. O prefeito ainda destacou a importância da Umes como uma entidade que permite do empoderamento dos estudantes. “Vocês são a geração que estão construindo uma política para todos e devem se apossar das decisões de Maricá. Eu não quero uma cidade governada pelo Fabiano, mas sim pelos estudantes e pelo povo”, acrescentou. Fabiano Horta afirmou, ainda, que ao ver a aglomeração de jovens reunidos no evento o fez repensar sobre o crime cometido contra a vereadora carioca Marielle Franco. “Vimos na semana passada a execução de uma mulher, jovem, que veio da favela e que lutava pelos direitos do povo. E, o que estou vendo aqui hoje, é que a luta dela não está morta. Temos que tornar a indignação por essa morte em instrumento de transformação e luta pela democracia”, declarou.

Também presente no evento, o ex-prefeito Washington Quaquá relembrou que foi o movimento estudantil que permitiu a mudança em sua vida. “Fui presidente do grêmio aqui no Joana numa época em que os pobres não podiam participar da discussão politica da cidade. E foi o movimento estudantil que abriu a possibilidade de tomar o rumo da cidade. E o que vemos hoje é todo esse processo se alargando e permitindo a efetiva participação do povo na construção de uma cidade melhor. E por isso a Umes tem um papel muito importante de empoderamento dos jovens. Maricá agora é uma cidade do povo”, afirmou.

O vice-prefeito Marcos Ribeiro fez questão de relembrar a época da ditadura. “O debate de ideias aqui hoje não seria possível. Certamente, a polícia já teria acabado com o evento. Nós temos que lutar sempre do mesmo lado e caminhar ao lado do povo. Considero que vocês, estudantes, não são o futuro do país. Vocês já são o presente”, declarou. Para a secretária de Educação, Adriana Luíza da Costa, é fundamental a participação dos alunos nos processos decisórios dentro da escola. “É necessário que tenhamos uma gestão democrática e participativa que tragam os estudantes para participar da construção das escolas que vocês desejam. Vocês têm que ser ouvidos”, declarou.

Destacando a importância da Educação para transformação social, o secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, disse que serão oferecidas aulas gratuitas de empreendedorismo e gestão que permitam melhorar a qualificação da mão de obra do município e falou também sobre a bolsa “Mumbuca Futuro”. “Iremos implantar esse auxílio que concederá R$1.500 por ano ao estudante quando se formar para permitir que ele invista na sua carreira e possa começar a construir o seu futuro”, disse.

Com o lema “Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu, aqui está presente o movimento estudantil, os estudantes ao longo do evento irão propor a discussão e debates que promovam a inclusão e participação de todos. Para a presidente da Umes, que é aluna do CIEP 341 do bairro de Inoã, Maria Cleivane Araújo Silva, representa os estudantes trazendo os anseios e a demandas dessa classe. “Temos que buscar a reorganização dos grêmios estudantis no município e reafirmar nossa força enquanto movimento que propõe um modelo de debate que começa dentro da sala de aula, mas vai muito além”, declarou a presidente.  Formada em 2015, a Umes é uma entidade de movimento estudantil que conta com a participação de mais de 30 grêmios do município composto por representantes de alunos das redes municipal, estadual e particular.

Também estiveram presentes na abertura da bienal os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, Comércio e Petróleo, Alan Novais; de Comunicações, Ciência e Tecnologia, Sérgio Mesquita; de Políticas Inclusivas, Sheila Pinto e de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, João Carlos de Lima (Birigu.)

Quadra do Joana lotada
Imagem da abertura da Bienal da Umes
O prefeito Fabiano Horta, o vice Marcos Ribeiro e o ex-prefeito Washington Quaquá

 

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