No encontro, na sede da EMAR, foi discutido curso à distancia para profissionais da Saúde - Foto: Marcos Fabricio

Um trabalho em conjunto da Secretaria de Saúde com a Escola Municipal de Administração (Emar) está sendo realizado para facilitar o acesso à informação através da utilização da plataforma do Ensino à Distância (EAD). Neste modelo, as matérias administradas pelos professores do curso semipresencial de capacitação da Saúde darão direito a certificado validado e com o QR Code (selo holográfico que melhora a segurança), para que Maricá tenha cada vez mais profissionais selecionados trabalhando na Saúde.

Professor universitário e instrutor da American Heart com duas certificações para suporte avançado de vida, Vitor Hugo Vieira é responsável por um dos módulos. Em sua experiência também consta seis anos trabalhando com simulação realista. “Fomos chamados para dar início ao trabalho de educação permanente no município. Nossa ideia é fazer isso utilizando métodos ativos de ensino, especificamente a simulação realista, treinando toda a rede de Saúde desde os profissionais da Atenção Básica até à alta complexidade (hospitais)”, avalia. “Os treinamentos com a Atenção Básica já começaram a ser agendados. Temos como objetivo atender o Posto Santa Rita (Itaipuaçu), que é uma das prioridades da Secretaria de Saúde”, explicou.

Segundo o professor, um suporte também será dado aos leigos que tenham alguma relação com atendimentos mais arriscados, como guarda-vidas e professores de Educação Física. Afinal, a parceria tem como objetivo facilitar a vida dos profissionais que querem e precisam se capacitar através de treinamento presencial e ensino à distancia – com acesso ao site, através de uma página dos cursos -, podendo realizar pré e pós teste. “Temos algumas vertentes de trabalho. Uma delas é a Saúde, que é um dos focos principais. Mas em paralelo a isso trabalhos vão ser desenvolvidos em parceria com outras secretarias correlatas como por exemplo Esporte e Defesa Civil”, esclareceu Vitor.

Diretora da Emar, Maria Inez Pucello completou: “Vai acontecer a interlocução com todas as secretarias, porque quase tudo se interliga. Precisamos sempre ter educação, esporte, saúde, então terminam todos trabalhando numa unicidade do município”, afirma. “Nosso trabalho começou pela educação permanente com a plataforma digital para que pudéssemos começar a levar o conhecimento às pessoas em suas casas. A nossa ideia é abranger todo o município com foco na saúde com conhecimentos que possam agregar no atendimento da população e no salvamento de vidas”, pontua a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva.

De acordo com o professor Claudemir Quirino, quando a aula é presencial, há uma jornada em módulos com quatro à oito horas de treinamento. “Nessas aulas, seguimos os manuais internacionais de procedimentos da área de Saúde com evidências científicas. Essa parte realista vai ser o up no município, porque aqui não tem esse modulo de entendimento e nós temos a preocupação de que o aluno entenda o que está aprendendo, o abc para salvar vidas e o que mata mais o doente”, disse, justificando que, por este motivo, no final das aulas, os alunos têm espaço para um feedback.

“Serve para eles demonstrarem o entendimento que tiveram, não apenas de que saíram de mais um curso, mas entendendo prontos para o campo de trabalho. O primário (postos e agentes de saúde) tem que ser bem feito para que o paciente já chegue na unidade hospitalar tratado”, completou o professor Quirino.

“Nosso grande objetivo é criar um centro de simulação no Hospital Ernesto Che Guevara, mas isso vai levar um tempo para acontecer por conta da necessidade da compra de material, simuladores de alta tecnologia, que já foram solicitados. Enquanto isso, utilizamos o espaço da escola de administração para criar os cursos, dar orientações e trabalhar com essa parte tecnológica e outro no Parque Nancy para a realização de simulações com manequins”, conclui o colega de trabalho, Vitor Hugo Vieira.

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