Arquiteto Luiz Gustavo apontou as prioridades e modificações de mobilidade a pé na cidade - Foto: Elsson Campos

A terceira etapa de implantação do programa Calçada Acessível em Maricá – uma parceria entre a Prefeitura, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) – foi realizada nesta sexta-feira (02/03) no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca. O grupo formado por integrantes do governo ouviu uma palestra do arquiteto Luiz Gustavo Guimarães, da ABCP, para a elaboração de um manual técnico nos próximos três meses, apontando as prioridades e modificações de mobilidade a pé na cidade. O projeto será apresentado na sede regional da Firjan, em Niterói, para ser apresentado ao prefeito Fabiano Horta em seguida.

As etapas seguintes, a serem cumpridas até o fim do ano, serão um seminário voltado para a sociedade civil organizada, a criação de um projeto de lei e a impressão de material gráfico para a população. As duas primeiras etapas foram a assinatura da carta de intenções com a Prefeitura e o workshop participativo realizado na quinta (01/03), onde o grupo passou pela experiência de andar pelas ruas do Centro como cadeirantes e deficientes visuais usando cadeiras de rodas, bengalas e ‘tapa-olhos’, para terem a exata noção de como as pessoas com deficiência se locomovem nas vias públicas e as barreiras físicas que enfrentam.

Depois de analisar o evento do dia anterior através de fotos, Luiz Gustavo Guimarães respondeu a algumas perguntas do grupo e apontou problemas no piso das calçadas e suas possíveis soluções. Ele afirmou também que Maricá tem um grande potencial de sucesso do programa. “Se nossas expectativas se confirmarem, a cidade poderá até mesmo se tornar um projeto piloto, exemplo de uma cidade onde deu certo para todas as que vierem depois. A disposição que encontramos aqui por parte do governo é muito animadora”, pontuou o arquiteto.

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