Conforme programação oficial, o Bloco da Terceira Idade, da Casa do Idoso Mais Feliz, abriu oficialmente nesta sexta-feira (09/02), às 17h, o Carnaval de Maricá, na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro. Centenas de foliões de todas as casas e núcleos do programa, incluindo as unidades do Minha Casa, Minha Vida de Inoã e Itaipuaçu, desfilaram no bloco que foi acompanhado por um trio elétrico com a banda “Balancê”.
A festa abriu com a Marchinha da Terceira Idade – composta por Antonio Sergio Salgado, ‘seu’ Toninho, compositor da Casa, 81 anos, sempre acompanhado da esposa Adelizia, desta vez com uma ‘Carmem Miranda azul -, e depois com marchas-rancho e marchinhas dos anos 50 e 60, como “Cabeleira do Zezé”, “Índio quer Apito”, hinos de clubes de futebol, e outras mais modernas.
Camisetas do bloco da Terceira Idade 2018 foram distribuídas na Casa aos usuários, e ventarolas pela Secretaria de Turismo, para abrandar o calor, que mesmo no fim da tarde, estava intenso. Fantasias exóticas e coloridas encheram a praça. Houve making of na praça, com pinturas gliter e produção das foliões.
A primeira dama Rosana Horta prestigiou o evento e disse que “enquanto muitas cidades infelizmente não podem promover seu carnaval, temos de agradecer em primeiro lugar a Deus e depois ao prefeito Fabiano Horta, que faz questão de promover a festa por entender que o Carnaval é uma festa do povo”.
A secretária de Políticas para a Terceira Idade, Lezirée Figueiredo, puxou o bloco, que contou com a animação constante dos usuários. O carro do trio elétrico, devido à mudança da mão viária para este ano, subiu a Rua Domício da Gama, entrou pela Rua Manoel Ribeiro e terminou na Praça Conselheiro Macedo Soares (Praça do Turismo).
O destaque deste ano, além do Rei e Rainha do Carnaval da Terceira Idade 2018, Djalma Lima (Ponta Grossa) e Damiana Rocha (itapeba), foram foliões nonagenárias, que não deixaram de acompanhar o bloco, com seus familiares. Ana Célia Fernandes, 90 anos, moradora do Rio de Janeiro, veio passar o Carnaval em Maricá com sua filha Vanda Fernandes, 48, técnica de Análises Químicas, moradora de Itapeba. Vestida de ‘Minnie’, a foliã de 90 anos era só sorrisos e alegria. “O carnaval é uma festa popular. Brinco desde minha mocidade, quando as coisas eram mais calmas, mas o controle da família era maior”, disse.
