Em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Economia Solidária, o sistema de Cooperativas de crédito do Brasil- Siccob- foi apresentado para empresários, vereadores e secretários e membros da sociedade civil, na manhã desta terça-feira (10/10), no Cinema Pública Henfil. O Sicoob funciona como qualquer banco, mas com a diferença que visa o desenvolvimento da comunidade onde está instalado e o crescimento dos pequenos empresários da região. O prefeito Fabiano Horta, o ex-prefeito e presidente do PT estadual, Washington Quaquá, Diego Zeidan e André Braga prestigiaram o evento.
Em uma das palestras o presidente da cooperativa de crédito Saromcredi, de São Roque de Minas, João Leite, deu exemplo de superação da cidade que saiu do ostracismo e da baixa alta estima para se tornar uma das mais promissoras do Centro-Oeste do Estado se utilizando da cooperativa de crédito.
“Os bancos tradicionais diziam que a cidade não era uma praça bancária e que não tinha dinheiro para justificar uma agência. Foi aí que surgiu a ideia da cooperativa. Diferentemente dos bancos, a Cooperativa de crédito tem o foco voltado para as pessoas. Então se Maricá tem gente assim como são Roque dá certo a iniciativa. Quem ganha aqui são os cooperados que no final do ano ficam com a participação de lucro da cooperativa. Vocês já viram algum banco dar dinheiro para alguém”, indagou.
O prefeito Fabiano Horta reafirmou a necessidade de romper os juros exorbitantes que os bancos praticam e de criar soluções para que os moradores da cidade não sejam explorados a ponto de não colocar em prática a sua atividade produtiva. “O desenvolvimento da cidade também está atrelada as facilidades de credito justo, para que pessoas possam realizar os seus sonhos e colocando-os em pratica”, comentou. Precisamos romper a lógica do capitalismo”, afirmou o prefeito.
O secretário de Economia Solidária, André Braga, acrescentou que, ter um banco em sistema de cooperativa seria mais uma forma de fomentar a economia local, estimulando os investimentos na cidade e possibilidades de novos postos de trabalho.
Para Telma lúcia Martins, 73, educadora social, que participa de uma cooperativa voltada para a cultura, a apresentação superou as expectativas. “Achei fantástico por que é uma coisa extremamente necessária para nós aqui da comunidade de Maricá e da uma boa ideia do que é um banco, chega de exploração, necessitamos de condições mais dignas e essa iniciativa que é encantadora. E nossa cooperativa com certeza estará associada a este projeto”, disse.
