O projeto foi apresentado ao prefeito Fabiano Horta - Foto: Jorge André Batista

No dia 10/10, às 9h, no Cinema Henfil, a Prefeitura vai apresentar o projeto para fomentar o desenvolvimento local através de diálogos objetivos que começaram com uma cooperativa de crédito. A ação se deu através da Secretaria de Economia Solidária, e visa inserir um banco cooperativo no cenário financeiro da cidade. Junto da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/RJ) está organizando uma grande mobilização dos atores econômicos e sociais de Maricá para o encontro do dia 10.

As conversas acontecem com o Sistema de Cooperativas de Créditos do Brasil (Sicoob), que é configurado como um banco aparentemente comum mas na verdade é um sistema composto por cooperativas de crédito singulares. Assim como os bancos comuns, as cooperativas de crédito também são instituições financeiras reguladas pelo Banco Central.

O Sicoob é considerado o maior sistema financeiro cooperativo do país, com mais de 3,6 milhões de associados e 2,5 mil agências distribuídas em território nacional. Os produtos e serviços oferecidos são praticamente os mesmos que os bancos convencionais: contas correntes, poupança e outras aplicações, cartões de crédito e débito, linhas de crédito, transferências diversas, pagamentos, seguros e outros.

Há uma grande diferença, segundo o secretário de Economia Solidária, André Braga. “As cooperativas de crédito não visam o lucro, mas sim o desenvolvimento dos seus cooperados e do seu local de moradia”, explica. “Todas as operações financeiras realizadas se transformam em benefícios para os associados, por meio de devolução de sobras financeiras (quanto maior for a movimentação do associado, maior será a devolução), de taxas baixas e de condições especiais”, acrescenta. “Isso faz com que as movimentações financeiras produzam desenvolvimento das economias locais, fomentando a prosperidade e a solidariedade onde o Siccob atua”, completa.

Ainda de acordo com o secretário, uma cooperativa de crédito como instituição financeira na cidade atende à vocação de emancipação econômica e social. “Elas funcionam como agências de financiamento, na busca de um ambiente produtivo democrático do crédito, da acessibilidade e a garantia de circulação dos recursos financeiros para o desenvolvimento no local”, conclui André Braga.

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