Durante a 7ª Semana Nacional de Redução de Desastres, em 2011, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) lançou no Brasil a campanha “Construindo Cidades Resilientes: Minha Cidade está se Preparando”. Inserido neste contexto, o município de Maricá está desenvolvendo o projeto “Defesa Mirim Maricaense”, realizado nas escolas da rede municipal, através das Secretarias de Proteção e Defesa Civil e de Educação.
A primeira contemplada com a ação foi a Escola Municipal Alcebíades Afonso Viana Filho (São José do Imbassaí), onde 62 alunos foram capacitados pela equipe da Defesa Civil. E nesta quarta-feira (13/09), foi a vez dos 170 alunos da Escola Municipal Alcione Soares Rangel da Silva (Bambuí) receberem a oficina de treinamento. “Existe um programa permanente de redução do risco de desastres, que conta com o projeto Escola Segura – Cidadão Resiliente. Dentro deste projeto, nós desenvolvemos a iniciativa da ‘Defesa Mirim Maricaense’ e tantas outras que ainda serão desenvolvidas, voltadas para o público juvenil e para os profissionais da educação”, explicou Andreia Cunha, professora responsável pela coordenação de projetos da Defesa Civil.
Durante a palestra, os pequeninos da Educação Infantil e os alunos das turmas do 1º ao 5º ano, puderam conhecer os conceitos básicos da Defesa Civil, aprenderam sobre o que fazer em situações de perigo ou risco, a identificar os riscos e a mudar os hábitos para diminuir a ocorrência de acidentes. “Este tipo de iniciativa é muito importante, porque no dia a dia deles existem diversas situações de risco. Nós trabalhamos muitos projetos neste sentido, mas a parceria com setores especializados faz muita diferença na hora de transmitir o conhecimento”, afirmou a diretora da Escola Municipal Alcione S. Rangel da Silva, Andreia dos Santos.
A cartilha “Comunidade Mais Segura”, que ilustra o material apresentado nos slides e conta ainda com atividades lúdicas, foi distribuída no final da aula. “Foi muito legal, aprendi bastante coisa. Em casos de risco, vou sempre tentar colocar em prática o que eles nos falaram aqui”, disse o estudante Vitor Daniel, de 8 anos.
