Secretários de Comunicação, Ciência e Tecnologia e de Educação participaram do fórum - Foto: Divulgação

A Secretaria de Assistência Social de Maricá realizou nesta quarta feira (06/09), o nono encontro do Fórum “Tecendo a Rede” deste ano. A reunião aconteceu no CAIC Elomir Silva, em São José do Imbassaí e contou com a presença de representantes da rede socioassistencial de Maricá, e dos secretários municipais de Educação, Adriana Luíza e de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Sérgio Mesquita. Participaram também representantes da pasta de Segurança, Ordem Pública e Trânsito, da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), do Conselho Tutelar, da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), bem como instituições da sociedade civil.

A primeira apresentação foi o projeto “Cidade Inteligente”, que será realizado através de um cadastro único com dados estatísticos (com informações comuns e específicas) de todos os setores municipais, com acesso público, para criar melhorias no atendimento à população maricaense. Sérgio Mesquita explicou que uma cidade toda conectada não é necessariamente inteligente. “Não adianta, por exemplo, espalhar computador e não planejar antes a segurança ou a coleta de lixo”, disse.

O Fórum Mundial das Cidades Inteligentes (FMCI) definiu que nelas a tecnologia da informação e comunicação tem que se adequar à vida e ao trabalho das pessoas para garantir a qualidade do tempo e fazer da rotina diária prevenção para que não seja necessário atuar só em casos de emergência. “Para este método funcionar, os ambientes precisam ser inteligentes, ter interação com meio físico e sistemas digitais. Com esta estrutura, todos os equipamentos poderão gerar relatórios para um sistema digital democrático com livre acesso”, afirmou.

“Vamos imaginar uma situação: um paciente vai ao médico e lá é diagnosticado com diarreia recorrente. O médico receitará, novamente, o remédio, e pronto. Mas se a cidade possui um sistema interligado, esse médico acessa os dados deste paciente e percebe que o local em que ele mora tem um relatório da Defesa Civil registrando uma vala negra na rua ou saneamento precário. O trabalho então exige uma ampla ação de urbanismo com a medicina para resolver o problema daquela comunidade”, explicou Sérgio Mesquita. O poder público vai trabalhar e mapear a cidade, trocando ideias e organizando estratégias para modelar e gerenciar um sistema de dados únicos em Maricá.

Logo em seguida, a coordenadora das Orientadoras Pedagógicas e Educacionais, Flávia Monteiro, e a secretária de Educação, Adriana Luiza da Costa, apresentaram as mudanças das estratégias traçadas através da parceria intersetorial do Plano Municipal de Educação. “O Plano foi construído coletivamente através de audiências públicas e conferências”, disse Flávia. “Foram traçadas 20 metas, divididas por áreas de conhecimento de atuação. Mas ainda é necessário alterar algumas estratégias como, por exemplo, as demandas das altas faltas dos alunos”, continuou. “A equipe da Educação necessita, por exemplo, do trabalho em parceria com a Assistência Social, pois a equipe do Cras já trabalha com visita domiciliar sistematicamente. Com o atendimento com perspectivas diferenciadas facilita na atuação com o aluno e sua família”, explicou a secretária. Adriana Luiza comunicou ainda que outras audiências públicas ainda serão feitas para que o PME seja aprovado oficialmente.

No final do Fórum, Sylvia Cantuária, coordenadora de Atendimento à Criança e ao Adolescente, contou que participou de uma reunião do Conselho Estadual de Educação e lá foi apresentada uma alta demanda de evasão escolar. Foi solicitado também que todos os profissionais da rede socioassistencial enviassem sugestões para o e-mail do Ministério Público para que se encontre uma solução de suprir tais demandas.

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