Crianças fizeram apresentação de dança no evento com participação de 11 municípios - Foto: Fernando Silva

Representantes de 11 municípios do Estado do Rio e autoridades do Ministério da Cultura (Minc) estiveram em Maricá nessa quinta-feira (31/08) para participar do 3º Ciclo de Ativações Regionais das Praças CEUs. O encontro aconteceu durante todo o dia no próprio Centro de Artes e Esportes Unificados da cidade, na Mumbuca, e propiciou aos participantes debaterem propostas do ministério, trocarem experiências entre si e conhecerem os pontos positivos dos espaços já inaugurados e em funcionamento, caso de Maricá, Niterói e Queimados. Minutos antes do início do evento, integrantes dos grupos de balé e de teatro do CEU-Maricá fizeram apresentações resumidas dos espetáculos que costumam encenar e foram muito aplaudidos.

Integraram a mesa de abertura o chefe da Representação Regional do Minc RJ/ES, José Haddad; o diretor do Departamento de Obras e Gestão de Equipamentos Culturais do Minc, Paulo Cid; o especialista em Gestão Governamental da Secretaria Nacional do Esporte, José Ivan de Aquino; o subsecretário de Gestão da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Carlos Correa Costa; o secretário de Esportes de Maricá, Felipe Bittencourt; e a secretária de Cultura, Andréa Cunha.

Para Haddad, não há outro caminho para sair da crise senão trocar experiências. “A demanda é enorme e as dificuldades são muitas, mas a saída é essa, universalizar a gestão porque sozinho ninguém vai muito longe, sobretudo com orçamento baixo”, diz. Segundo ele, a cultura sofre mais porque não se pode mensurar: “Quanto vale isso? E daí a importância de conseguirmos colocar a cultura do país na pauta da economia”, ressalta.

Compartilhando a mesma ideia, Paulo Cid foi enfático: “Somos economicamente viáveis e precisamos deixar de lado a imagem de bicho grilo e firmarmos de uma vez por todas a cultura como negócio e sua relevância social como instrumento de inclusão”. Ele lamentou ainda as críticas à Lei Rouanet “que considerou essencial para elaborar projetos, inclusive captando de pessoas físicas”, afirma.

José Ivan, por sua vez, realçou a capacidade de gestão e as boas práticas levadas a efeito, “como percebo aqui em Maricá”. A ocupação de espaços públicos com qualidade e humanização. “Essas instalações sinalizam para nós um projeto político continuado, uma boa política pública que é decorrente de uma boa política eleitoral”, destaca.

Já Andréa Cunha enfatizou a sensibilidade do prefeito Fabiano Horta “com sua alma de artista e de esportista”, que busca a dinamização do CEU, “por onde passam duas mil pessoas do entorno, Mumbuca, Retiro, Itabeba”, diz.  Os moradores inseridos através de uma gestão participativa dentro de um processo democrático. “O CEU se faz com atores da comunidade, com suas linguagens, suas atividades esportivas, com o funcionamento do CRAS, ajudando pessoas em situação de vulnerabilidade social, tudo com a arte e o esporte. Como vimos aqui ainda há pouco, adolescente, pessoa de meia idade e da terceira idade encenando juntos uma peça teatral, o que só comprova o quanto a comunidade está aqui presente”, conclui.

Deixe uma resposta

Please enter your comment!
Please enter your name here