“Somos Tropicália” é o tema do próximo Sala Cult, que terá como tema a agitação cultural que sacudiu a MPB no fim da década de 60: o tropicalismo. Os frequentadores do Cine Henfil já podem anotar na agenda mais esse evento, marcado para sexta-feira, 25/08. A Coordenadoria de Música da Secretaria de Cultura está com um “set list” pronto para encantar os fãs da banda Cult em mais essa apresentação.

Segundo a coordenadora Dalva Alves, a equipe pensou em abordar a Tropicália porque, além de ser um assunto que a maioria dos jovens desconhece, também é uma forma de homenagear Caetano Veloso, que liderou essa ruptura na música. “Agosto é o mês de aniversário do Caetano”, lembrou. O cantor e compositor completou 75 anos no último dia 7.

No repertório estão canções como “Alegria, Alegria”, “Divino Maravilhoso” e “Tropicália”, do Caetano,  além de “Panis et Circenses”, dos Mutantes, entre outras. Convidados especiais para o Sala Cult, como Nei Daniel, Tober de Castro e Telma Tavares vão cantar “Minha Menina”, de Jorge Ben Jor, “Soy Loco por ti América” e “Não Identificado”, respectivamente.

Pesquisa

Por conta da temática escolhida, a secretária de Cultura, Andréa Cunha, agendou uma reunião com o musicólogo Ricardo Cravo Albim, fundador e presidente do Instituto Cultural Cravo Albim (ICCA) na Urca, Rio de Janeiro. Ela e a equipe da Coordenadoria de Música participaram de uma aula sobre o movimento da Tropicália com o pesquisador e estudioso da MPB – que atuou como jurado de todos os Festivais da Canção (nacional e internacional) que tiveram seu ápice na mesma época do movimento, de 1967 a 1968.

“É impressionante a bagagem musical do Ricardo. Posso dizer que saímos mais ricos, musicalmente falando. E bem felizes, com certeza”, comentou a secretária que, após a conversa com Cravo Albim, fez um tour pelo instituto, visitando todo o acervo e instalações.

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