Imagem da fachada do Centro de Artes e Esportes Unificados
Será debatida no CEU (foto) dias 16 e 17 de maio a nova lei de regularização fundiária - Foto: Michel Monteiro

A Prefeitura de Maricá, através das coordenações de Políticas para as Mulheres e de Políticas para a Igualdade Racial da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, e em parceria com as pastas de Educação e de Cultura, lançará, nesta sexta-feira (28/07), às 18h, no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) o 1º Concurso de Redação e Desenho.

A proposta da iniciativa, com o tema “Mulher Negra Latino Americana e Caribenha”, é discutir o tema nas escolas de Maricá. O cronograma prevê oficinas de sensibilização sobre a temática, com recursos audiovisuais, cênicos e textuais, além de palestras e painéis para fomentar a participação dos alunos no concurso e de professores na orientação da produção dos participantes. A premiação (ainda a ser anunciada) ocorrerá em novembro, coincidindo com as comemorações do Dia da Consciência Negra. O concurso conta também com o apoio de entidades do Movimento Negro, tais como: MNU, UNEGRO e MOVIDADE.

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem na América Latina e no Caribe, e são os mais afetados pela pobreza, marginalização e racismo, que atingem ainda mais as mulheres negras. No Brasil, a data também é nacional, foi instituída pela Lei 12.897 de 2014, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza foi uma importante líder quilombola que viveu durante o século 18. Os quilombos eram formados por aldeias de escravos que fugiam das fazendas. Era casada com José Piolho, que chefiava o quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso. Quando o marido morreu, ela assumiu o comando da comunidade, revelando-se uma grande líder.

A rainha Teresa comandou a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas. Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra eram transformados em instrumentos de trabalho, pois eles sabiam usar a forja.

Programação do Lançamento:

18h – Mesa de Abertura:

– João Carlos de Lima – Secretário Municipal de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher

– Luciana Piredda – Coordenação de Políticas para as Mulheres;

– Joel Rocha – Coordenação de Políticas para a igualdade Racial;

– Adriana Luiza da Costa – Secretária Municipal de Educação;

– Andrea Cunha – Secretária Municipal de Cultura.

18h30 – Painel: A história de Lutas das Mulheres Negras e os 25 anos do Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha Márcia Passos – MNU;

Luciane – UNEGRO;

Cristiane Dutra – MOVIDADE.

19h30 – Encerramento

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