A Secretaria de Assistência Social lembrou a passagem de mais um aniversário do ECA no Minha Casa Minha Vida
A Secretaria de Assistência Social lembrou a passagem de mais um aniversário do ECA no Minha Casa Minha Vida

A Secretaria de Assistência Social, através do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Itaipuaçu, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), da Coordenadoria de Atendimento à Criança e Adolescente, o Serviço de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (Sapad) e com a parceria do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), realizaram uma tarde de atividades para marcar os 27 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) comemorado no dia 13 de julho. O evento aconteceu neste sábado (15/07), das 9h às 13h, no setor D do Condomínio Carlos Marighella. O ECA foi instituído pela Lei nº 8.069 com marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

No evento, os moradores assistiram palestras sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente, drogas e suas consequências; como identificar negligências e violências físicas e psicológicas; e sobre os órgãos competentes para denúncias. A representante do Proerd e cabo da Polícia Militar Alessandra Menezes iniciou sua palestra diferenciando as drogas lícitas e ilícitas e indagando os participantes quais os motivos que levam os indivíduos a fazerem uso destas substâncias químicas. “É importante ressaltar a facilidade do acesso às drogas. Essas substâncias são oferecidas em portas de escolas, nas praças públicas e até vendidas legalmente em estabelecimentos como o álcool, o cigarro e remédios sem receita médica”, alertou. “As causas do início do uso são muitas, influência de terceiros, problemas familiares ou amorosos, para aliviar dores físicas ou apenas por curiosidade. Daí, sem perceber, o indivíduo se torna dependente destas substâncias”, afirmou.

A cabo da PM explicou, também, sobre as drogas naturais (chás de cogumelo, ópio, maconha e etc.); semi-sintéticas (são produzidas a partir de drogas naturais com alterações químicas feitas artificialmente em laboratório, como crack, cocaína e etc.) e sintéticas (produzidas a partir de uma ou várias substâncias químicas psicoativas que provocam alucinações, como anfetaminas, LSD, ecstasy e etc.). Em seguida, a psicóloga Tatiana Barroso e Verônica Assis, do Sapad, apresentaram os serviços oferecidos pelo equipamento e as demandas atendidas. “Nós trabalhamos na garantia de direitos, na confiança da recuperação e no resgate da cidadania de todos os usuários acompanhados no Sapad”, declarou Tatiana.

A coordenadora do Atendimento à Criança e ao Adolescente, Sylvia Cantuária, explanou sobre o ECA e alertou sobre os crimes de negligências, prostituição infantil, a violência física e psicológica e ressaltou a importância da denúncia para os órgãos competentes como o Creas, Conselho Tutelar, delegacia de polícia e o DISQUE 100. “Vamos observar mais nossos filhos. O diálogo também é muito importante para compreender as mudanças de comportamento deles”, aconselhou. “Não tenham receio de pedir ajuda profissional para lidar com estes problemas”, afirmou. Sylvia abordou ainda a questão da adoção legal e do funcionamento das casas de acolhimento.

A recicladora Maria de Lurdes Pereira, de 50 anos, aproveitou a presença da equipe para relatar um caso e tirar dúvidas de como proceder. A professora Rosimere Pereira, de 34 anos, achou as palestras esclarecedoras. “Achei uma pena nem todos os moradores estarem presentes nesse evento. As informações foram tão claras. Tem muita gente que mora aqui no condomínio que precisava escutar o que foi dito nestas palestras”, relatou. Otília Menezes, de 25 anos, frequenta o Cras de Itaipuaçu há 3 anos e está sempre presente nas ações promovidas pela unidade. “Sempre aprendo algo diferente com a equipe do Cras”, disse.

As crianças participaram de atividades educativas e lúdicas com os orientadores sociais do SCFV e com a equipe do Cras Itaipuaçu. A subsecretária da pasta, Laura Costa, parabenizou o trabalho de excelência e consciência dos profissionais envolvidos na ação. “Obrigada a todos e parabéns pela proposta de difundir a garantia de direitos para a população. Agradeço, também ao síndico do residencial, Ednelson Rio Branco, por sempre trabalhar junto às políticas públicas do município em prol dos moradores”, declarou.

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