Foram qualificados assistentes sociais, psicólogos e técnicos da Proteção Social Básica e da Especial - Foto: Divulgação

A Secretaria de Assistência Social promoveu, nos dias 28 e 29/06, a primeira capacitação continuada de um ciclo quinzenal para os assistentes sociais, psicólogos e técnicos da Proteção Social Básica e Proteção Básica Especial, que atuam nos equipamentos da pasta. As ações tiveram como objetivo de trocar saberes e experiências, problematizar os serviços oferecidos pelas políticas públicas da rede socioassistencial e correlacionar as teorias das práticas do cotidiano do trabalho.

A capacitação foi ministrada pela assessora especial da Assistência Social, Nelma Azeredo, e foram debatidas questões como matricialidade sócio familiar (que se refere à centralidade da família como núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social) e territorialização (que é criar um espaço de autonomia para identificar as vulnerabilidades e as potencialidades do território).

“Existem diversos fatores a serem compreendidos dentro de uma comunidade para que seja planejado um trabalho de resgate da dignidade do indivíduo diante do meio que ele vive”, disse Nelma. “O papel da Assistência Social é o de garantir o acesso aos direitos de equidade para os usuários”, prosseguiu. “Devemos dar-lhes autonomia e empoderamento para que ele próprio tenha um olhar crítico da sua vivência e não conduzi-los ao que é subjetivamente o certo ou errado”, avaliou.

Nelma prosseguiu declarando que há uma necessidade de unificar e qualificar os procedimentos dos atendimentos e acompanhamentos de família através do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). A metodologia para esse raciocínio seria planejar e organizar atividades dentro dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) como roda de conversas; grupos de reflexões; mini seminários entre os funcionários; visitas domiciliares; reuniões e atividades com a equipe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), entre outros. “Devemos trabalhar sempre em intersetorialidade, buscando parcerias com postos de saúde e escolas para desenvolver um melhor e mais eficiente atendimento”, explicou Nelma.

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