A Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente iniciou na última terça-feira (09/05), o cadastramento dos moradores inseridos nos limites das unidades de conservação do município, de Cassorotiba até Jaconé, que são áreas protegidas. A previsão é que o trabalho, iniciado pelo Espraiado, dure aproximadamente seis meses.
A ficha de cadastro traz perguntas sobre o tipo de captação de água e de esgotamento sanitário; se a pessoa tem conhecimento de estar em área protegida e o que isso significa; as maiores dificuldades do local, além de incluir espaço para sugestões. Segundo o gestor das unidades e coordenador responsável pelo levantamento, Leandro Guerra, moradores ajudam nesse trabalho. “Somos uma equipe composta por 12 profissionais. No caso do Espraiado, alguns são moradores locais, o que facilita a receptividade das pessoas”, explicou.
Após o cadastro, será gerado um diagnóstico da ocupação das áreas protegidas de Maricá. Com todos esses dados, um mapa vai ser elaborado com a localização das residências. Além de criar um vínculo com as populações locais, os dados servirão de base para outras ações no sentido de preservar as áreas e os moradores de possíveis intervenções, definindo estratégias e políticas públicas para promover a conservação e uso sustentável dos recursos naturais de Maricá. “Como maricaense, entendo a necessidade de “popularizar” nossas áreas protegidas, mostrando sua importância, pois ainda são desconhecidas pela população. Para isso, estaremos realizando uma série de atividades para difundir esse conhecimento para os munícipes”, resumiu o coordenador.
