O Residencial Carlos Marighella, condomínio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Itaipuaçu, recebeu no último sábado (25/03) sua primeira feira de artesanato, com apoio da Secretaria de Economia Solidária de Maricá. O evento deu início ao circuito EcoSol de feiras, que vai passar por outros bairros. Além do Carlos Marighella, havia também moradores do residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã, entre os cerca de 20 expositores. A próxima feira no local está prevista para o dia 8 de abril.
O destaque desta primeira edição foi um grupo de meninas que vendeu pulseiras de miçangas produzidas por elas mesmas. As gêmeas Vivian e Vitória (ambas de 12 anos) e as também irmãs Letícia (de 11 anos) e Adriele (de 10) contaram que se juntam para confeccionar as peças e vender de porta em porta dentro do condomínio. “Com o dinheiro, a gente produz mais peças e ainda ajuda nossas mães em casa”, contou Adriele.
Uma das organizadoras do grupo de artesãos da comunidade, Ana Valéria de França revelou que eles procuraram a Prefeitura justamente para pedir apoio para expor seus produtos. “Quando chegamos lá, nos falaram desse projeto e achamos perfeito. Maricá é uma cidade turística e precisa de mais artesanato que lhe dê uma identidade”, avaliou ela, que vendia peças de bijuteria. “Para nós, vender nem é o mais importante. Melhor é o estímulo, a injeção de autoconfiança”, afirmou.
A mesma visão tinha a Subsecretária de Economia Solidária, Adriana Cardoso. Segundo ela, os projetos do órgão visam estimular a auto-gestão financeira do cidadão que participa. “É isso que queremos estimular sempre, que a pessoa tenha autonomia de recursos”, frisou ela, ao informar que os próximos eventos terão sua estrutura melhorada, com tendas para os expositores e a utilização da moeda social Mumbuca para as compras.
