Idosos curtiram o baile nesta quarta-feira com a Corte do Carnaval de Maricá - Foto: Clarildo Menezes

O já tradicional Baile da Terceira Idade, realizado na quarta-feira (22/02), na Casa do Idoso Mais Feliz (Centro) contou com a participação dos usuários das quatro casas e núcleos mantidos pela Secretaria do Idoso com direito a muito forró e marchinhas de carnaval; disputa de Rei, Rainha da Terceira Idade e Melhor Fantasia; presença da Corte MariCarnaval 2017, além da primeira dama Rosana Horta, do secretário de Planejamento, Gestão e Orçamento, Leonardo Alves e do subsecretário de Turismo André Gasparetty.

Foram eleitos o rei José Pedro Santiago, a rainha Adelizia Rodrigues Salgado e Patrícia Menezes Lima (a melhor fantasia).

Fantasiados de policiais, ciganas, zorro, colombinas, mulheres maravilhas, minnies, odaliscas, ciganas e outras os idosos mostraram alegria contagiante na pista de dança ao som de Beto Bahia e Forró Brasil cantando as marchinhas tradicionais do carnaval: “Cabeleira do Zezé”; “Ai que saudades da Amélia”; “É dos carecas que elas gostam mais”, “Mila”; “Sorte grande”, entre outras, além do samba-enredo da Grande Rio que marcou os 200 anos da cidade, “Verdes olhos sobre o Mar no caminho: Maricá”.

As mulheres do grupo de alongamento, tai chich uan e pintura em tecido de Bambuí compareceram fantasiadas de colombinas. Ao lado da amiga aposentada Delice Rodrigues Nogueira (70), a faxineira Iracema Costa Sá (56) contou que participar das atividades há oito anos salvou sua vida. “Eu tinha depressão e síndrome do pânico. Depois que colocaram um professor para a gente, ficamos mais assanhadinhas”, contou. Delice disse que abandonou os remédios para a pressão. “Nunca mais precisei tomar. O nosso carnaval são o baile e o bloco, que nós, o grupo da terceira idade, abre. Pena que não temos os pierrôs. Viemos ver se arrumamos um”, disse sorridente.

A aposentada Elecy Guimarães (61) também passou pela depressão após descobrir que estava com câncer. Mas após fazer parte das atividades, seu pensamento mudou: “Um baile como esse para mim é tudo. Eu largo a depressão e venho”, disse indo dançar. A aposentada Elisabeth Luz (50), atendida no Centro, concordou; “Aqui é tudo de bom, principalmente para o idoso que não pode estar envolvido em festas de jovens. A criação da casa com todos os seus projetos foi a melhor coisa que fizeram. Porque além de ser o melhor lugar para o idoso se divertir, nos ajuda a voltar para a sociedade”, ponderou.

Representando o prefeito Fabiano Horta, o secretário Leonardo Alves falou sobre alegria e inclusão social. “Aqui a gente vê aproximação do governo com a Terceira Idade realizando a inclusão social, alegria e diversão de pessoas que trabalharam a vida inteira pela sociedade e pelo país desfrutando e se divertindo no melhor evento, o Carnaval”. Rosana Horta completou: “Mesmo com essa idade e o preconceito em relação a eles ainda ser muito grande, a alegria permanece. Mas se você vier aqui, onde minha mãe e algumas amigas participam de várias atividades, vai ver que não tem tristeza e depressão. Muitas se curaram aqui”. Sobre o sucesso do evento, a secretária municipal do Idoso, Lezirée Figueiredo, resume: “Muito trabalho. Agora espero vocês sexta-feira às 17h no nosso bloco”, despediu-se.

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