Imagem do curso de Vigilância em Atenção Básica no CEU
Curso, com carga horária de 120 horas, acontece nesta quarta e quinta-feira, dias 15 e 16/02 - Foto: Michel Monteiro

Uma parceria entre a Secretaria de Saúde de Maricá e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) está oferecendo um curso de Vigilância em Atenção Básica para profissionais do setor, com carga horária de 120 horas. O curso acontece nesta quarta (15/02) e quinta-feira (16/02) no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca. Entre os 30 inscritos estão enfermeiros e agentes de saúde que atuam nos postos ou em setores administrativos, com tópicos como Definição de Vigilância em Saúde, Construção de Planos de Ação e Formas de Mobilização, entre outros.

O curso, que já esteve em diferentes municípios do estado e vai passar também por cidades como Saquarema e Araruama, é conduzido por membros do Laboratório de Monitoramento Epidemiológico de Grandes Empreendimentos da Fiocruz. De acordo com o coordenador de Educação em Saúde de Maricá, Gilson Luiz de Andrade, é a primeira vez que a iniciativa chega à cidade e já é um grande sucesso. “Mais da metade das vagas disponibilizadas foi preenchida com gente aqui de Maricá, foi onde houve a maior procura”, revela ele.

Entre os participantes, no entanto, já havia profissionais de outras cidades, como um grupo que veio de Araruama. Entre estes está a enfermeira Mariana Brito, que afirma ter uma boa expectativa em relação ao curso. “Espero ter um olhar modificado quando terminar, e espero que todos aqui também passem a ter. Nós que atuamos na ponta, com os pacientes das comunidades, vemos com clareza o que acontece com eles e devemos aplicar com mais rigor o nosso conhecimento”, ressalta ela, que trabalhou em diferentes postos de saúde daquela cidade.

Durante a dinâmica de interação entre os participantes, Mariana conversou com a psicóloga Monica Batista, que atua no programa de saúde da mulher em Maricá e também integra o Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência. Na conversa sobre os métodos de trabalho nos dois municípios, ela afirmou que tem dois olhares sobre o curso. “Além do atendimento geral em saúde, quero conhecer os instrumentos voltados para as pessoas com deficiência com base nos dados epidemiológicos que temos”, projeta ela, que é cadeirante.

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