Imagem do Maricá+Verde em Inoã
Já foram doadas mais de 18 mil mudas do projeto, criado em 2014 para reflorestar a cidade - Foto: Michel Monteiro

A edição desta quinta-feira (09/02) do “Maricá+Verde” agitou a entrada do shopping de Inoã, onde a barraca foi montada. A região reúne um grande fluxo de pessoas diariamente por ser local de passagem para vários bairros da cidade e centralizar o comércio local.

A supervisora de credenciamento Ana Claudia Azevedo Pinto, 48 anos, era uma das mais animadas. Levou para casa cinco das 100 mudas de espécies da Mata Atlântica oferecidas. Entre elas, uma guararema (Gallesia integrifolia), uma acácia imperial (Cássia fistula), ipê roxo (Handroanthus impetiginosus), canafístula (Cassia fistula) e ipê branco (Tabebuia roseoalba). “Sempre pego várias. Quero encher minha casa de árvores, primeiro porque aqui em Inoã é muito quente e as árvores vão refrescar e segundo porque eu tenho um gatil. E como tem muito gato, eu preciso ter sombra”, contou.

Moradoras de Itaipuaçu, a advogada Viviane Araujo, 36 anos, e a aposentada Eliana Araujo, 64 anos, também fizeram questão de garantir suas mudas. Mãe e filha, vizinhas, moravam em Niterói e viram no projeto a possibilidade de amenizar os contrastes que a mudança de moradia proporcionou – viviam em uma área arborizada – mas perderam a data do evento no bairro em que moram e, através do site, confirmaram quando teria uma nova edição nas proximidades de sua casa.

“Nós morávamos na Vila Progresso, na rua das árvores e sentimos muito a mudança do clima quando viemos para o Jardim Atlântico porque aqui é muito seco. Com o tempo, as árvores vão crescer e nos dar mais qualidade de vida. Além disso, quando tem árvores e não só cimento, a casa fica com mais cara de casa. Queria colocar na frente também, mas estou esperando porque tem um canteiro de obras na rua e temo que o pó de pedra estrague a mudinha”, explicou Viviane, indo em direção a passarela.

Funcionários do shopping, os operadores de loja Diego da Silva e Maria Tereza Barboza Vaz, moradores de Itaipuaçu e Inoa, respectivamente, aproveitaram uma pausa no serviço para garantir suas acácias imperiais e ipês brancos. “Onde moro tem um quintal enorme. Antes de me mudar, foram retirados dois coqueiros. Acho uma pena. Então vou plantar essas lá”, explicou Maria Tereza. Já o amigo Diego, queria fazer um agrado para a mãe. “Eu moro com meus pais e lá já tem muita árvore frutífera que é o que meu pai gosta. Minha mãe prefere árvore de plantinha e não tem quase. Então ela pediu para eu pegar essas para ela”, acrescentou.

Coordenador do projeto, o subsecretário Guilherme Motta falou sobre a doação das 100 mudas colocadas para distribuição em tempo recorde. “Esse ano, o Maricá + Verde está tendo mais retorno que no ano passado. Nas últimas duas edições as mudas esgotaram rapidamente. Acho que o projeto também está estreitando os laços com a comunidade, porque serve como uma ponte para que mais ações aconteçam nos bairros”, resumiu.

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