Moradores e secretários debateram ideias para as próximas edições do evento rural - Foto: Clarildo Menezes

Secretários municipais reuniram-se nesta terça-feira (24/05) na Unidade de Conservação Ambiental do Espraiado, para discutir a programação do projeto “Espraiado de Portas Abertas”, cuja próxima edição acontecerá, extraordinariamente, no segundo domingo de março (12/03) – o evento acontece todo primeiro domingo do mês.

Os secretários de Turismo, Robson Dutra, de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julio César dos Santos, o presidente da Empresa Pública de Transportes (EPT), Fabiano Filho, subsecretários e coordenadores, além de comerciantes locais e moradores, debateram o planejamento da próxima edição e combinaram encontrarem-se mensalmente no Espraiado para traçar a programação do projeto, que é bimestral, para o restante do ano. Foi discutida a organização – locais, palanque, som (estão sendo contratados novos artistas para música ao vivo), culinária (prato típico para cada edição), exposição e venda de produtos artesanais, entre outros. Os itens mais discutidos foram o trânsito e locais onde ficar o palco principal.

O subsecretário de Meio Ambiente Guilherme Motta e o gestor Valdir Almada fizeram a apresentação da Unidade de Conservação Ambiental. “Este é um espaço voltado para a comunidade, onde ela irá expor suas reivindicações. Aqui temos técnicos em Ambiente, Segurança Ambiental e salas para reuniões com a comunidade, e para visitação pública (Sala Verde, laboratórios)”, disse Guilherme. Depois da fala da coordenadora do Circuito Ecológico, Márcia Freitas (que apresentou mapa do projeto Circuito Gastronômico), foi a vez dos secretários convidados se apresentaram e colocarem-se à disposição da comunidade, para ouvir reivindicações e tentar solucioná-las.

A tapeceira Ilma Macedo, 66 anos, aluna de Madeleine Colaço (criadora do Ponto Brasileiro), reivindicou um rodízio de locais a cada bimestre. “Assim, ninguém sai perdendo. Tenho meu ateliê e um restaurante, mas até agora, a frequência é de amigos, pois não há uma atração maior que chame a atenção de visitantes. A rua é estreita, mas existe o campo do Djalma, que pode servir de estacionamento”, comentou.

O comerciante Alcideir Melo da Costa, 65, adiantou que o palco principal sempre foi no Largo de Santo Antonio, onde ele mantém uma padaria e lanchonete. “Além de estar no meio do percurso, é o lugar de maior largura da Estrada do Espraiado”, afirmou. Crelir Monteiro, 75, moradora há 32 anos no bairro, pediu rigor no trânsito. “Precisam controlar mais o trânsito, para não haver filas duplas nem excesso de velocidade, pois o local fica cheio no dia do projeto”, disse.

A sitiante Regina Sebould, fundadora do Espraiado de Portas Abertas, diz que iniciou o projeto em fins de 2008, mas em 2013 passou a organização para a Prefeitura. “Acho que deve haver menos shows e mais investimento na divulgação dos produtos e saberes locais. Assim, o visitante passará a conhecer mais os sítios e ateliês, e não se limitará a ficar confinado em uma mesa de bar, em um só ponto do trajeto”, frisou.

O secretário de Turismo, Robson Dutra, prometeu visitar todos os integrantes cadastrados pelo projeto e avaliar a possibilidade de mudança de locais através de um rodízio. “Vou visitar cada um e avaliar cada caso, para mudarmos para melhor, de forma que agrademos a maioria. O prefeito Fabiano Horta tem o maior apreço pelo Espraiado e determinou que façamos o melhor. É isto que faremos, com o apoio de vocês”, enfatizou. “Temos que vender nossa imagem para turistas internos e externos”, adiantou Robson.

Em relação à segurança, Guilherme Motta comentou que a Guarda de Defesa Ambiental (GDA), lotada no Espraiado, foi criada para atender a região. Em casos extremos, solicita-se a presença da Polícia Militar. “Isto é feito através da Secretaria de Segurança Pública”, completou. O presidente da EPT, Fabiano Filho, adiantou que programará linhas de excursão com ônibus da empresa, os chamados “Vermelhinhos”, nos dias do projeto, saindo dos distritos em direção ao Espraiado, sem parar no itinerário. “Se o percurso for ininterrupto do local de partida ao seu destino, poderemos fazê-lo sem problemas, o que certamente trará um maior público interno para o projeto. Precisamos fazer com que o maricaense conheça melhor seu município e suas belezas”, garantiu.

 

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