Foram queimadas cerca de 2.200 mudas de jenipapo, aroeira, pau d’alho e ipiruna, entre outras - Foto: Clarildo Menezes

A Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente de Maricá inicia na próxima semana o trabalho de recuperação da área de plantio de mudas do loteamento Manu Manuela, que foi incendiada na tarde desta quarta-feira (18/01). O fogo atingiu quase todo o espaço de aproximadamente 10 mil metros quadrados, incluindo a parte onde foram plantadas cerca de 2.200 mudas de mais de 20 espécies nativas da mata atlântica como jenipapo, aroeira, pau d’alho e ipiruna, entre outras. O responsável pela queimada ainda não foi identificado, mas a suspeita é que o fogo tenha começado a partir de uma queima de lixo domiciliar.

Uma primeira avaliação feita nesta quinta-feira (19/01), um dia depois do incêndio, constatou que cerca de 30% das mudas queimadas se perderam, mas a maioria delas pode se recuperar. “Temos que aguardar agora a chuva que está prevista para os próximos dias e esperar que elas voltem a crescer, mas as perdas foram poucas no final. Todas as mudas que perdemos serão replantadas”, garantiu Luiz Antônio Ramos, responsável pelo viveiro de mudas da secretaria.

Ele ressaltou, no entanto, que a perda só não foi maior porque houve uma manutenção em toda a área recentemente. “O mato está mais baixo depois que viemos aqui cortá-lo há poucos dias. Se ele estivesse alto talvez não tivesse sobrado nada. Não sabemos ainda o que causou o incêndio, mas com certeza faltou consciência e respeito com a natureza”, apontou Luiz Antônio.

Maricá+Verde – Enquanto as mudas plantadas no Manu Manuela foram queimadas, outras foram doadas a moradores de Itaipuaçu na segunda edição do programa Maricá+Verde em 2017. A tenda foi montada no Recanto e foram retiradas 45 das 80 mudas disponíveis. Entre as pessoas que foram ao local buscar suas espécies preferidas, havia três de uma mesma família que descobriram o programa há pouco tempo.

“Vi a chamada na internet e telefonei para obter mais detalhes. Gostei muito do projeto e ainda estou levando para um primo que não pode vir”, revelou Cátia Barros de Carvalho, de 52 anos, moradora da Rua 80, no Jardim Atlântico. Com ela estavam o marido, o autônomo José Correia, de 41 anos, e uma tia, Sandra Barros Coutinho Menezes, de 71 anos. “Deviam fazer em mais áreas com bastante moradores, pois creio que muita gente não conheça uma ação tão boa, como eu não conhecia”, recomendou ela.

 

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