Imagem da reunião do Conselho de Economia Solidária
Membros da sociedade civil e governo se reuniam para criar o Conselho de Economia Solidária - Foto: Clarildo Menezes

Aconteceu nesta quarta-feira (11/01), no Paço Municipal,  a primeira reunião para a criação do Conselho Municipal de Economia Solidária (Cepops). O encontro reuniu representantes do governo e da sociedade civil. O secretário de Economia Solidária, André Braga, apresentou o Programa Municipal de Economia Popular Solidária, que tem como principal objetivo combater as desigualdades sociais, fomentando o desenvolvimento sustentável das comunidades e estabelecendo desta forma meios para atingir a erradicação da pobreza. Além disso, o programa pretende gerar emprego e renda preferencialmente para as camadas mais carentes do município, através de diversas ações.

O Programa criado através da lei 6252/15 será composto de oito conselheiros, sendo quatro do poder público e quatro da sociedade civil. Pelo poder público estarão representantes da área de Economia Solidária, Trabalho, Assistência Social, além da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca. No lado da sociedade civil, terá um representante do Fórum de Economia Popular Solidária, outro dos beneficiários dos programas e ações de Economia Solidária – ainda não escolhidos -, um representante dos benefícios de empreendimentos de Economia Popular Solidária no município, e outro da Federação das Associações de Moradores do Município de Maricá (FAMMAR). Para cada representante será definido um suplente.

Segundo o secretário André Braga, este primeiro contato é basicamente para que as secretarias envolvidas com as questões sociais na cidade possam agregar conhecimento e ampliar o raio de ação do conselho. “Queremos aqui estabelecer a concepção de economia solidária. Vamos criar cooperativas com os alunos já formados em cursos profissionalizantes no município”, citou o secretário como exemplo, acrescentando ainda que todos os programas sociais oferecidos pela pasta irão se fundir no “Renda Básica da Cidadania”, que terá um aporte maior de recursos. “Vamos continuar combatendo a pobreza e esta junção vai nos dar um investimento na economia local muito grande”, finalizou.

Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Júlio Carolino, essas ações são fundamentais para acabar com a desigualdade no município. O secretário aproveitou para apresentar diversos projetos que pretende implantar na cidade, como a horta comunitária em áreas públicas e terrenos baldios, em forma de comodato com o proprietário. Júlio aproveitou ainda para anunciar a reabertura do Mercado do Produtor Rural, programado para oito de abril. “Queremos movimentar o espaço e fortalecer os vínculos entre prefeitura e os produtores da cidade”, frisou.

Presidente da ALAPI (Associação Livre de Aquicultura e Pesca de Itaipuaçu), Paulo Cardoso, ficou satisfeito com o encontro e apontou que a iniciativa é muito importante para combater a pobreza na cidade.  “Precisamos fortificar nossas ações senão ficaremos malhando em ferro frio”, comentou. Ele ainda acrescentou que é preciso haver uma mobilização entre todos os envolvidos em um mesmo objetivo. O representante da FAMMAR é da mesma opinião e acrescenta que já conhecia o projeto e vê de fundamental importância o seu desenvolvimento, embora seja um trabalho de longo prazo.

 

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