Imagem da plenária da Juventude no Centro
Jovens se reuniram no Centro para sugerir temas que serão discutidos no Congresso em março - Foto: Fernando Silva

A Secretaria Municipal Adjunta da Juventude, Solidariedade e Igualdade realizou nesta terça-feira (29/11), mais uma plenária preparatória para o Congresso da Juventude que acontecerá no dia 25 de março do próximo ano. A reunião aconteceu em uma pizzaria no Centro da cidade. As atividades fazem parte do Programa Municipal de Participação da Juventude (PMPJ), que inclui a criação do Conselho e do Fundo Municipal da Juventude, a partir da Lei Municipal nº 2696, de 12/09/16.

Jovens de diversos bairros, alguns representando movimentos sociais, participaram apresentando propostas para solução de demandas do município. A reunião foi coordenada pelo secretário da pasta, Wellington Moreira (Eric Vermelho), e acompanhada pela secretária administrativa do projeto, Mariana Mello. Foram mencionadas algumas propostas das reuniões anteriores, ocorridas nas unidades do Minha Casa, Minha Vida (Itaipuaçu e Inoã), Ponta Negra e São José do Imbassaí.

O objetivo do Congresso é discutir o Orçamento Participativo Livre, com ampla participação de juventude maricaense, e demais temas sociais, como cidadania, racismo, homofobia, acessibilidade, meio ambiente, mercado de trabalho e qualificação profissional, entre outros. “O PMPJ surgiu da necessidade de uma participação mais efetiva da juventude nas demandas da cidade. O prefeito eleito, Fabiano Horta, já acenou que dará todo suporte ao programa, pois entende que uma gestão integrada, com apoio de uma juventude mais politizada, trará resultados rápidos na solução dessas demandas, sem falar no ganho social para a cidade, com uma maior politização desses jovens”, avaliou. “A ideia é discutir a cidade como um todo. A secretaria apenas intermediará com a parte legal e administrativa. A realização do congresso, assim como outras atividades, está a cargo dos jovens, nossa intervenção é apenas pontual e burocrática”, acrescentou. “Queremos que os jovens se empoderem das ações, discutindo e aprovando decisões tomadas em Congresso. Uma comissão tirada no evento, representará todo o grupo, levando um documento ao Executivo e Legislativo, para efetivação das medidas”, completou o secretário.

Pedro Mello, 19 anos, adiantou que Maricá é a única cidade do estado, a ter um Conselho da Juventude. “Devemos valorizar essa oportunidade”, disse. Thiago Cardoso, 32 anos, produtor cultural, adiantou que o Fundo Municipal da Juventude, é um fato a comemorar. “Ter verba própria ajuda muito. Pela primeira vez, a juventude terá autonomia econômica. Faremos parcerias, pois são importantes para a realização dos projetos. Para maior divulgação do movimento, proponho a conexão em redes sociais, e a criação de um hash-tag”, disse. Mariana Mello propôs a criação de um bicicletário no Centro e locais de atuação da juventude, além de uma biblioteca nas unidades do Minha Casa, Minha Vida. “A segunda demanda foi sugerida lá mesmo, por jovens moradores do residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã, comentou.

Foi colocada a proposta da revitalização do anfiteatro, para sede do Espaço da Juventude, que seria ocupado por movimentos como o Arte de Rua, que já tem estatuto próprio. “Seria uma forma de aproveitar um espaço semiutilizado, com uma grande lona de circo para apresentações”, enfatizou o secretário. O professor de teatro Rodrigo Freitas propôs a revitalização das quadras de Inoã, com atividades sócio culturais e esportivas. “Sou morador e conheço as necessidades do lugar. É preciso, além da reforma física das quadras, preencher o tempo ocioso com atividades de esportes e cultura, para um resgate social dessa população”, completou. O estudante de Direito, Guilherme Paiva Marchi, 23 anos, morador de Parque Nanci, propôs a vinda de uma universidade para Maricá, com oferta de cursos diversos. Músico e estudante de Filosofia, Pedro Szigheti, propôs realizarem a próxima reunião, ainda sem data marcada, em sua casa. Foram entregues fichas para os participantes cadastrarem-se como delegados no congresso. “Todos são candidatos em potencial, a não ser que não queiram. Fora da faixa etária de 15 a 35 anos, entram como observadores. Esses são os únicos critérios para representação. Queremos uma participação a mais ampla possível da juventude na sociedade”, concluiu o secretário.

 

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