Imagem da feira rural na EM Jacintho Luiz Caetano no Caju
Alunos participaram da feira de alimentação saudável na EM Jacintho Luiz Caetano - Foto: Clarildo Menezes

A Escola Municipal Jacintho Luiz Caetano, no Caju, teve uma manhã movimentada nesta sexta-feira (11/11) com um evento sobre educação alimentar, dividido entre uma feira de ciências e um estande sobre pequena produção rural. Em ambos, os alunos aprenderam a importância da alimentação saudável e mostraram a pequena horta plantada nos fundos da unidade, após receberem instruções de técnicos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que estão visitando outras escolas da rede municipal.

De acordo com a diretora Suellen Figueiredo, as orientações do grupo sobre agroecologia foram fundamentais para o sucesso da plantação. “Tentamos outras vezes, mas nossas hortas não vingavam. Eles vieram aqui deram dicas precisas e ensinaram as técnicas corretas. O resultado já apareceu”, celebrou ela, lembrando que os estudantes passaram a valorizar a alimentação sem agrotóxicos ou outros aditivos. “Para o estande dos alimentos, pedi a cada um que trouxesse o que é produzido em casa, natural mesmo. Como é uma área rural, todos tinham algo para trazer”, afirmou a diretora.

Um desses alunos era Renan de Oliveira Barros Soares, de 11 anos, que levou uma quantidade de cacau colhida por ele. “Tem fruto o ano inteiro e minha mãe aprendeu a transformar em chocolate”, revelou o aluno do 4º ano do Ensino Fundamental. Ele e os colegas também ouviram dicas do coordenador de Educação Ambiental da Secretaria Adjunta de Educação, Marcos Lacerda.

No refeitório da escola, foi montada a feira onde os estudantes mostravam diferentes experiências alimentares, como extração de clorofila das plantas e como reaproveitar o que seriam rejeitos como a casca da laranja, que virou um saboroso bolo, além de instruções sobre o que deve ser evitado na alimentação, como gorduras e itens industrializados. “Depois daqui, acho que é melhor evitar coisas como hambúrguer, refrigerante, essas coisas”, avaliou Jhonatan Almeida Garcia, de 11 anos, que estuda no 5º ano.

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