Atividades são uma ferramenta para complementar o tratamento médico - Foto: Clarildo Menezes

A Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, através do Núcleo de Apoio à Estratégia Saúde da Família (NASF) iniciou nesta segunda-feira (07/11), às 14h, na Estratégia Saúde da Família (ESF) Jardim Atlântico I e II, em Itaipuaçu, o terceiro Núcleo Assistencial de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (NAPICS) do município. O primeiro funciona na unidade Caio Figueiredo, em Inoã e o segundo atua na ESF Mumbuca.

A partir de agora, os usuários cadastrados em Jardim Atlântico I e II também contam com diversas ações de cuidado multidisciplinares tais como a utilização de acupuntura, auriculoterapia, práticas corporais, terapia integrativa comunitária e outras. “Este núcleo nasce em segmento das diretrizes definidas na última Conferência Municipal de Saúde, em adotar as práticas integrativas e complementares de saúde, popularmente conhecidas como práticas alternativas, na rede de Atenção Básica”, declara Rafael Dias, coordenador do NASF e doutor em Enfermagem.

Participarão das atividades somente os usuários que forem cadastrados na unidade de saúde de Jardim Atlântico I e II, e que, durante as consultas médicas ou de enfermagem for verificada a necessidade de complementação do tratamento com as práticas. As atividades não são substituição do tratamento e sim, uma ferramenta para complementá-lo. “O agendamento será feito pela própria equipe do núcleo, que conta com enfermeiro e fisioterapeuta acupunturistas, além de assistente social”, destaca Rafael.

Os atendimentos acontecerão uma vez por semana e têm como objetivo prevenir e cuidar de desordens físicas e psicossociais, tais como estresse, ansiedade, disfunções musculoesqueléticas e doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão e o diabetes. “Este projeto conta com a parceria técnica da Universidade Federal do Rio de janeiro, através do laboratório de pesquisa do Projeto Integrado de Pesquisa e Assistência (PIPA), da Escola de Enfermagem Anna Nery”, finaliza Rafael, que também atua na supervisão dos NAPICS.

A população já começou a participar das atividades. Magno Batista de Carvalho é pedreiro e tem 43 anos. Ela relata ter dores na coluna e no pescoço. Foi avaliado e já fez a primeira sessão de acupuntura.  “Espero acabar com essas dores. Vim aqui e sei que vou conseguir. Estou muito satisfeito com o serviço”, avaliou Magno. Para a aposentada Valéria Moreira, de 55 anos, as atividades ajudarão a combater a dor causada por artrose. “É muito bom ter esse trabalho aqui. Quero diminuir as dores que sinto”, completou Valéria. Fisioterapeuta e acupunturista da equipe, Maria de Fátima de Oliveira Castro explica que as atividades ajudam na melhora da circulação, da respiração, para a diminuição das dores e nas atividades da vida diária.

Coordenadora da ESF Jardim Atlântico II, a enfermeira Bruna Albuquerque Campos comenta que a acupuntura é uma prática integrativa de difícil acesso. “Aqui, com o núcleo, conseguiremos atingir a população cadastrada e oferecer essas atividades, que são inclusive difíceis financeiramente. Aqui a população terá acesso e de forma gratuita”, disse a coordenadora.

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