Vigilância Ambiental vacinará cães e gatos a partir do dia 6 – Atualizado

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A Vigilância Ambiental de Maricá, órgão da Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, promoverá a campanha de vacinação contra a raiva de 6 a 23 de junho. As vacinas serão repassadas pelo Ministério da Saúde e estarão disponíveis, gratuitamente, em 46 postos (veja a relação) do município. Este ano a vacinação se dará em dias úteis, das 9h às 16h. Todos os animais com mais de três meses de idade devem receber a vacina, inclusive as fêmeas que estiverem amamentando, prenhas ou no cio. A vacina não deve ser aplicada em animais doentes (com diarreia, secreção ocular ou nasal, sem apetite, convalescentes de cirurgias ou outras enfermidades). Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36 horas após a aplicação.

Todos os cães a serem vacinados devem estar com coleira e guia. A focinheira é obrigatória em animais bravos. Gatos são mais assustados e devem ser levados em caixas de transporte ou similar, evitando fugas ou acidentes. Somente pessoas adultas, em condições de conter os animais devem conduzi-los ao local de vacinação. É responsabilidade do proprietário do animal sua contenção para receber a dose da vacina. 

A raiva é uma zoonose viral, doença contagiosa ao homem e que compromete seu sistema nervoso, sendo incurável e com índice de mortalidade próximo a 100%. Todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, sendo que cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença e caso uma pessoa seja mordida por um desses animais devem lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, para os primeiros cuidados e ser encaminhada para uma das unidades específicas que funcionam como polo de profilaxia da raiva. Se possível, é importante isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o seu endereço. A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Estado do Rio, mas ainda oferece risco à população, pois o estado conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

Alguns cuidados práticos ajudam a manter a doença longe: manter o animal em casa e levá-lo para passear somente com coleira e guia, evitando contato com outros animais, não mexer com cães e gatos desconhecidos, para prevenir agressões. Ao ser mordido ou arranhado por um cão ou gato, lavar bem o local dos ferimentos com água e sabão e procurar orientação médica na unidade de Saúde mais próxima. Em especial para os felinos, cuidar para que não saiam à noite para locais abertos, o que evita o contato com morcegos. Mais informações com a Coordenação da Vigilância Ambiental em Saúde pelo telefone 2634-2607.