O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da região central de Maricá, vinculado a Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, promoveu nesta quinta-feira (28/04) uma palestra sobre o Cadastro Único para o grupo de mulheres que se reúnem semanalmente no equipamento. A palestra foi ministrada pelas assistentes sociais, Mariana Victor Barbosa e Marcia Antonio, que trabalham na Subsecretaria de Transferência de Renda, onde são realizados os cadastros dos beneficiários dos programas sociais diretamente no sistema nacional. “O Cadastro Único é um instrumento que identifica e caracteriza os mais vulneráveis e permite conhecer a realidade socioeconômica das famílias do município. Quando os cadastros das famílias são lançados no sistema, o governo federal consegue desenvolver políticas específicas que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais a que essas famílias estão expostas”, declarou Mariana Barbosa.
Apesar do Cadastro Único dispor de diversos programas sociais como o Renda Melhor Jovem, Minha Casa Minha Vida, Contribuição reduzida do INSS, entre outros, o Bolsa Família é o mais procurado pela população de baixa renda e nele não existe um valor fixo para todas as famílias. “A renda familiar dividida por pessoa tem que ser de até R$ 77 (extrema pobreza) ou R$ 154 (pobreza). O valor básico que a família irá receber é de R$ 77. Para cada criança (0 a 15 anos) a família receberá mais R$ 35 e adolescentes (16 a 17 anos) mais R$ 42. Sendo que há o limite de até 5 crianças e 3 adolescentes”, explica Mariana. “Para gestantes é adicionado o valor de R$ 35 no benefício”, acrescenta a assistente social, lembrando que para receber o benefício é necessário estar sempre com o cadastro atualizado.
Fernanda Lima, de 31 anos, uma das beneficiárias do programa, achou a palestra esclarecedora. “Achei muito interessante porque sanou todas as dúvidas”, afirmou. Já Tayná Araújo, de 28 anos, ajudará alguns amigos com as informações que ouviu. “Tenho um casal de amigos que precisa saber destas informações e correr atrás de seus direitos”, contoue Tayná.
Para a secretária da pasta, Laura Costa, o programa é uma solução imediata para tirar a população da vulnerabilidade e dar acesso aos serviços básicos da Prefeitura através das condicionalidades. “O programa gera um resultado positivo às famílias quando os cidadãos cumprem com as condicionalidades (acompanhamento médico, matrículas, presenças diárias nas escolas e participação das atividades nos CRAS). Essas ações contribuem para diminuirmos as desigualdades sociais”, ressaltou a secretária Laura.