I Salão de Belas Artes anima panorama cultural de Maricá

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Foi encerrado nesta quinta-feira (26/11), no Centro Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca, o I Salão de Belas Artes de Maricá. Realizado pela Secretaria Municipal Adjunta de Cultura, Ciência e Tecnologia, o evento contou, na cerimônia de encerramento, com a presença da maior parte dos 45 artistas que expuseram suas obras no espaço. Todos receberam um certificado com o timbre da Academia Brasileira de Belas Artes, assinado pelo prefeito de Maricá, Washington Quaquá, pelo secretário adjunto de Cultura, Ciência e Tecnologia, Romário Galvão, pelo presidente da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo (Falasp), Thiago de Menezes, e pela representante da Academia Brasileira de Belas Artes, Sylvia Roriz.

Romário Galvão falou da importância do salão para a cultura da cidade e para a divulgação das obras dos artistas locais. Segundo ele, a ideia estimula a abertura de um mercado pouco explorado em Maricá. “Estas ações vão transformar o cenário artístico e comercial da cidade abrindo possibilidades para que o artista negocie suas obras”, comentou. Os trabalhos expostos no salão farão parte de um catálogo que será produzido pela secretaria. Uma das responsáveis pela organização do evento, a subsecretária Rosely Pellegrino, afirmou que com o catálogo pronto ficará muito mais fácil levar a arte de Maricá para outros pontos. “As obras irão ganhar o mundo através deste material. Vamos mostrar o talento dos nossos artistas”, disse.

Moradora do Parque Nanci, a artista plástica Nini Carioca se mostrou impressionada com a qualidade dos trabalhos apresentados e com a visibilidade que conseguiu. “Achei maravilhoso, o salão é muito importante para a cidade e valoriza o artista”, comentou. Em coro, Ulysses Soares, morador do Centro, acrescentou que o projeto estimula a criação. “Ter onde expor estimula a produção e a criatividade”, emendou. Comerciante e fotógrafo nas horas vagas, Ulysses expôs duas de suas fotos que retratam a natureza maricaense:“Por do Sol em Araçatiba” e “Natureza em Divinéia”. “A fotografia começou como hobby e hoje já expus aqui em Maricá, São Gonçalo e em Niterói. Estou pensando seriamente em mudar de profissão”, finalizou.

Medalha de Bronze no Salão, com a obra “Dança na Chuva”, Renata Nascimento, que é autodidata, acredita que o espaço que foi aberto é fundamental para o artista da cidade. Moradora de Itaipuaçu, ela se mostrou empolgada e disse que a iniciativa despertou nela o interesse em fazer mais. “Muito legal e importante para os artistas da cidade. Vou participar do próximo com toda a certeza”, afirmou.