Prefeitura promove palestra sobre diálogo com os filhos no ‘Minha casa, Minha Vida’ de Itaipuaçu

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Pais e filhos que se mudaram há poucos meses para o residencial Carlos Marighella, do programa federal “Minha Casa, Minha Vida” em Itaipuaçu, participaram nesta terça-feira (17/11) da primeira de uma série de palestras que vai tratar da relação familiar entre eles. Com o tema “Viver em Harmonia com os Filhos – Dialogando com afeto”, o evento organizado pelo Centro de Defesa dos Bairros (órgão ligado ao Gabinete) foi conduzido pelas pedagogas Iracema Miranda e Carolina Farias, e contou com a presença de membros da nova comunidade. Uma segunda palestra está prevista para o dia 2 de dezembro.

De acordo com as palestrantes, o condomínio foi escolhido para a realização do evento por se tratar de um novo espaço para todos os moradores onde a adaptação pode influenciar no comportamento das crianças e jovens. “Muitas dessas famílias não conviviam em comunidade como vivem aqui, e isso pode ser um fator diferencial. Além disso, nosso debate terá um alcance bem grande entre os moradores”, afirmou Iracema, lembrando que as propostas serão sempre no sentido de incentivar o amor e o diálogo.

“Vivemos num limiar bem difícil hoje em dia, onde o equilíbrio para se lidar com os filhos se tornou mais complicado. Hoje há uma liberdade reivindicada por eles que a maioria dos pais não teve”, observa Carolina Farias. Entre os tópicos abordados, estavam “Limites dentro de casa” e “Como os filhos não mandarem”. Ainda segundo as pedagogas, a ideia é levar as palestras para o condomínio Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã (também do ‘Minha Casa, Minha Vida’) e outras comunidades de Maricá no próximo ano.

A palestra em Itaipuaçu fez pais, mães e filhos de várias idades ouvirem juntos as propostas apresentadas. Uma delas foi a doméstica Maria dos Anjos Alcântara, de 33 anos, que levou Pierre, de 5 anos. Enquanto a mãe conversava com a reportagem, o menino não parava, e ela revelou que era o tempo todo assim. “A gente faz tudo para eles obedecerem. Bater não adianta e não é o certo, mas a gente dá castigo, tira as coisas que gosta, tenta conversar, mas não é sempre que funciona. Então acho que é importante ter essas dicas e orientações”, avaliou.