Saúde comemora campanha Novembro Azul em posto de São José

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Ação foi focada no público masculino, em combate ao câncer de próstata

A campanha “Novembro Azul”, do Ministério da Saúde, em combate ao câncer de próstata, ganhou destaque nesta segunda-feira (17/11) na Unidade Estratégia em Saúde da Família de São José I. A equipe do posto preparou uma programação dedicada aos homens, com apresentação de peça teatral e palestra, com o objetivo de mostrar a importância da prevenção, por meio dos exames de PSA e toque retal.

 “No dia 17/11, comemoramos o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. A glândula da próstata tem como maior função produzir o líquido do sêmem, que tem proteína. Quando há um distúrbio, ela manda mais proteína para o sangue. É através do Antígeno Prostático Específico (PSA) que descobrimos isso. Mas vale destacar a importância do toque retal”, ressaltou Vanessa Ruscy, enfermeira do posto.

Na ação, enfermeiras e psicólogo deram orientações e tiraram dúvidas dos convidados, que interagiram com perguntas. Além disso, a unidade ofereceu uma mesa de café da manhã aos presentes para comemorar a data. Para o coordenador do programa de Saúde do Homem, Leandro Bastos, a população masculina precisa receber informações de qualidade sobre a importância dos exames de prevenção do câncer de próstata. “Com a descoberta precoce da doença, há 90% de chances de cura”, alertou Leandro.

Segundo a subsecretária de Atenção Básica, Claudia Souza, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens. “É o segundo que mais mata no Brasil e só perde para o pulmonar”, explica Claudia, citando algumas dicas para ajudar na prevenção. “Ingesta de pouca gordura animal, comer mais vegetais, consumir chá verde, vitaminas A e D e tomate (leucopemo)”. Ainda de acordo com a subsecretária, o exame PSA é importante para o rastreamento, mas não é o suficiente. “Um em cada cinco homens com câncer de próstata tem o PSA normal. Por isso, é muito importante o toque retal, que é indolor e rápido. A partir dos 45 anos de idade, os exames devem ser feitos uma vez ao ano. Com história da doença na família, devem ser feitos, a partir dos 40 anos”, recomendou.

O morador Ronaldo Marques Faria, de 50 anos, foi um dos primeiros a chegar na ação. Na ocasião, ele comentou que faz o exame todo ano, pois tem a prevenção como maior preocupação. “Vejo muita gente sofrendo com isso, porque não procurou se prevenir. Se descobrir no início, já trata. Se descobrir depois fica mais difícil”.