Calçadas do Centro ficam livres no primeiro dia de ação contra comércio ilegal

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O primeiro dia da operação permanente contra o comércio ilegal, realizada nas ruas do Centro de Maricá, contou com 11 agentes da Secretaria Municipal de Segurança Pública. As calçadas estavam livres para os pedestres e não houve registro de apreensão. O foco era a venda de CDs, DVDs, celulares piratas e até óculos de grau sem receita médica.

Os agentes que participaram da operação integram o recém-criado Grupamento Especial de Pronto Emprego (Gepem), que vai coordenar as ações 24 horas por dia por tempo indeterminado. O subsecretário Luiz Alberto Santos comandou o grupo no primeiro dia de operação. “Além de liberar as calçadas e fiscalizar a documentação dos ambulantes, estamos lidando também com uma questão de saúde pública, uma vez que vamos repreender a venda ilegal de óculos de grau, que podem piorar a condição visual de quem precisa usar”, pontuou ele, lembrando que o camelô que quiser regularizar sua situação junto à Prefeitura de Maricá deve procurar a Secretaria de Urbanismo.

Para o secretário Fabrício Bittencourt, o objetivo da operação foi plenamente alcançado. “Conseguimos o que era nosso propósito, deixar as calçadas livres para quem precisa andar por elas. É importante que a população saiba que a operação veio para ficar e que vamos chegar em breve a outras regiões da cidade onde há concentração de ambulantes”, alertou.

Cadastro

Além da documentação de praxe (RG, CPF, comprovante de residência), o vendedor deverá comprovar renda familiar total de até três salários mínimos. Será concedida apenas uma permissão por família, com prioridade para quem está inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CADÚnico).