Saúde faz plantão na rodoviária em combate à tuberculose

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Durante o dia, agentes da Saúde alertaram os maricaenses sobre as causas da tuberculose

Tosse por mais de três semanas, febre, cansaço, suor excessivo e falta de apetite são sintomas de tuberculose. Procurar o mais cedo possível um posto médico é a recomendação da Secretaria de Saúde de Maricá e de todos os organismos do setor no Brasil e no mundo. Nessa segunda-feira (24/03) – dia estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção para a necessidade de combate à doença -, profissionais do Programa de Tuberculose da Subsecretaria de Atenção à Saúde de Maricá deram plantão no terminal rodoviário, no Centro.

Com apoio do Serviço de Atenção Especializada (SAE), a equipe aferiu a pressão arterial de dezenas de pessoas, tirou dúvidas e distribuiu material explicativo sobre a enfermidade que causou a morte, em 2012, de 1,3 milhão de indivíduos ao redor do globo. “Escolhemos o terminal porque é um ponto de grande circulação de pessoas de diferentes bairros de Maricá. Aqui é só hoje, mas ao mesmo templo, as unidades da Estratégia Saúde da Família vão dedicar esta semana inteira à busca ativa por sintomáticos respiratórios nas visitas domiciliares”, detalha a coordenadora do Programa de Tuberculose, Mônica Jambôr.

A iniciativa chamou a atenção de quem passava pelo local. Divan Francisco Antunes, do Flamengo, aprovou a ação. Já o motorista José Antônio Alexandre Abreu, morador de Ubatiba, se mostrou interessado na explicação dos agentes de Saúde. “Vale muito a pena parar para ouvir, porque a gente aprende alguma coisa sobre saúde”, opina ele.

A dona de casa Luci de Souza Henriques, moradora de Camburi, elogiou o trabalho dos agentes e sugeriu outras ações. “O povo não tem muita informação. Tem gente que nem sabe que está doente. E acho que deviam fazer isso com mais frequência, falando sobre gravidez, vermes e outras coisas”.

 

Saiba mais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a tuberculose um dos problemas mais graves de saúde pública em nível planetário. O tratamento, que dura pelo menos seis meses, não deve ser interrompido antes da alta médica, mesmo quando os sintomas desaparecerem. Do contrário, a tuberculose se torna resistente a medicamentos, tornando a cura problemática. A transmissão se dá pelo ar, de indivíduo para indivíduo, quando a pessoa com tuberculose pulmonar tosse, espirra ou fala.