Última reunião foi realizada no Esporte Clube Maricá, no Centro
A série de quatro audiências públicas sobre a implantação da Moeda Social Mumbuca, promovidas pela Prefeitura de Maricá, foi encerrada na última sexta-feira (6/9), no salão social do Esporte Clube Maricá, no Centro. No último encontro, o secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Miguel Moraes, revelou que o sistema que vai gerir a nova moeda já teve a adesão de 1.528 comerciantes na última semana.
Segundo o secretário, foram 266 adesões em Cordeirinho e região litorânea, onde ocorreu a primeira audiência, no dia 30 de agosto. Na segunda, em Inoã (no dia 2), 385 comerciantes concordaram em participar, enquanto em Itaipuaçu, que teve sua reunião no dia 4, 356 donos de estabelecimentos se credenciaram.
Na audiência de sexta, onde foram reforçados os benefícios da implantação da Mumbuca, foi registrado o maior número de adesões: 521 entre os comerciantes do Centro e de São José de Imbassaí. Ao lado de Miguel Moraes na mesa diretora, estavam os também secretários Paulo Fatigati (Articulação Política) e Leandro Costa (Trânsito e Transportes), além dos subsecretários Flávio Amaral (Habitação), Alan Ribeiro (Desenvolvimento Econômico) Lauro Grafanassi (Trabalho) e a coordenadora do programa “Minha Casa, Minha Vida” em Maricá, Lene de Oliveira.
A grande procura por credenciamento já na fase das audiências públicas surpreendeu Miguel Moraes. “Não esperávamos tanta gente, superou todas as nossas expectativas. Nossa intenção com esses encontros era acabar com quaisquer informações de caráter negativo sobre a moeda social e mostrar que seus benefícios serão para todos. Creio que os comerciantes entenderam a proposta e aderiram de imediato”, pontuou o secretário, acrescentando que o prefeito Washington Quaquá considerou importante a participação dos empresários e da população em geral, que demonstrou estar atenta às mudanças promovidas pela atual administração municipal.
Novas etapas até a implantação, prevista para novembro
A previsão é de iniciar a implantação da moeda no mês de novembro. Até lá, serão cumpridas etapas como a realização de palestras com lideranças religiosas e o cadastramento de famílias de baixa renda, inscritas ou não no CADÚNICO/Bolsa Família, além de agricultores familiares, pescadores artesanais e artesãos que serão beneficiados com o dispositivo de complementação de renda previsto no programa. As famílias em situação de risco social receberão de 70 a 100 mumbucas, de acordo com o caso.
Haverá ainda postos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e em escolas municipais para cadastramento dos usuários e atendimento aos cadastrados. Além disso, será implantado o Banco Social que efetuará operações de câmbio e empréstimos em linhas de crédito para microempreendedores de até 15 mil mumbucas, o equivalente a R$ 15 mil.
