Maricá viveu uma tarde de encantamento ao festejar ontem (14 de março) o Dia Internacional da Poesia, com o projeto “Maricá Vive: Poesia”, realizado na Praça Orlando de Barros Pimentel. O evento estava integrado à programação do projeto “O Golpe de 64: a História que Não Foi Contada”, desenvolvido pela secretaria municipal de Cultura.
Poetas, músicos, artistas plásticos, estudantes do Curso de Magistério do Colégio Estadual Eliziário Matta e do C.E.M. Benedicta Joanna Rangel prestigiaram o evento, que contou com a participação do público e que foi apresentado pela professora Mônica Salles. Membros da Academia de Ciências e Letras de Maricá (ACLM) deram sua contribuição com poemas autorais e de poetas africanos e estudantes ganharam livros pela participação.
Poesia e música
Além de ‘varais de poesia’, foram montadas três tendas, com mesa de som e banca de livros, em frente à Casa de Cultura. Quem passou pelo local, entre 16h e 18h, pode presenciar a leitura de texto de autores como Carlos Marighela, Ferreira Gular, Thiago de Mello, Castro Alves, Carlos Gomes, Vinícius de Morais e de escritores locais, além de boa música popular brasileira, com participação do Grupo D’Jotas de Teatro, o violão e voz de Ronaldo Valentim, e o violino mágico de Dalbert. Com a música "E agora, José?", cuja letra é o poema homônimo de Carlos Drumond de Andrade, a dupla encerrou a apresentação, que conquistou o público.
Participação popular
O secretário municipal de Cultura, Sérgio Mesquita, prometeu a continuidade deste tipo de projeto. “Soubemos pelos professores da rede pública que os alunos agendaram e insistiram em participar do evento. O retorno como um todo foi muito bom e a participação totalmente democrática”, declarou.
Ainda segundo o secretário, o projeto de poesia deverá continuar toda sexta-feira, às 17h, na Praça Conselheiro Macedo Soares, no Centro, abrindo o projeto “Sob o Céu, Sob o Sol de Maricá”, da secretaria muncipal de Turismo e Lazer, que acontece semanalmente nas praças de Maricá.
