"Minha Casa, Minha Vida": agentes comunitários cadastram em Inoã

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Agentes comunitários do programa "Minha Casa, Minha Vida" estão visitando, há 20 dias, residências no bairro de Inoã, cadastrando famílias e divulgando o programa, cujo cadastro já conta com 400 identificados em toda Maricá.

O trabalho externo acontece na parte da manhã. À tarde, o cadastramento continua na Associação de Moradores de Inoã, ponto de apoio da equipe no bairro. Já foram visitadas as localidades da Maré (onde estão sendo construídas 600 casas do programa), Fernando Mendes e Sítio Rosalina.

Gildete Bittencourt, de 54 anos, mãe de dois filhos, e avó de um neto – “o segundo nasce até abril” – mora no Beco do Relógio, uma das entradas do Sítio Rosalina, em uma casa pequena e velha. “Não tenho dinheiro nem para consertar. Por isto, estou me inscrevendo no programa. Espero, muito em breve, poder oferecer uma casa decente para meus filhos e netos”, adiantou ela, que está desempregada.

A dona de casa Maria Cristina Marins da Fonseca, de 40 anos, moradora do Sítio Rosalina, está em Inoã há quatro anos. Veio do bairro Maria Paula, em Niterói, mas diz que Maricá é mais tranquilo. Com uma filha de 10 anos, aluna do 4º ano da E.M. Darcy Ribeiro, Cristina vende sacolés que ela mesma fabrica, como complemento da renda familiar. “Com as oficinas do programa vou poder melhorar minha situação”, afirmou.

As obras do “Minha Casa, Minha Vida” estão sendo realizadas em Inoã, sede do 3º Distrito (600 unidades, com previsão de entrega para dezembro de 2013, e mais 860 casas até 2015), e Itaipuaçu, onde 1.472 unidades estão sendo construídas. A previsão é de 3.000 casas no total, com infraestrutura física (água, luz, esgoto) e social (área de lazer, praça, academia da 3ª Idade), creches e espaços para implantação de oficinas de geração de renda.

Outros bairros

Outros bairros como Ponta Grossa, Bairro da Amizade e Itaipuaçu, já foram visitados. O coordenador de campo Leonardo Spalla comenta que existe alguma resistência a um possível deslocamento quando o bairro é mais distante, devido a uma questão de identidade. “As pessoas se identificam com o lugar onde vivem. Em Inoã, a procura por essas casas está superando as expectativas”, comentou.

Para a coordenadora geral do "Minha Casa, Minha Vida em Maricá", Lene de Oliveira, o trabalho é bem completo. “Estamos registrando, além da ocupação do titular, as habilidades e saberes do cônjuge, pois em uma etapa posterior o programa oferecerá cursos e oficinas e aproveitará esta mão de obra local, para geração de renda. Há um planejamento social para as comunidades”, conclui.

Inscrições

Para o cadastro, é necessário inscrição no CADÚNICO, não são proprietário e ter renda familiar até R$ 1.600,00 mensais. Pessoas que moram em áreas de risco, com necessidades especiais e outros grupos têm cota e prioridade. As demais condicionalidades podem ser revistas nos postos de atendimento, como a Associação de Moradores de Inoã, à Rua João Paulo da Costa, 16/17, Telefone: (21) 2636-6532, ou na Central de Atendimento do "Minha Casa, Minha Vida", à Rua Dr. Milton de Souza Pacheco nº 24. Telefone: (21) 3731-3317.