Farofa Carioca anima segunda-feira de Carnaval em Maricá

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Os milhares de foliões que aproveitam este ano o Carnaval em Maricá entraram na ‘batida’ da banda Farofa Carioca, que se apresentou pela primeira vez na cidade nesta segunda-feira (11/02) no palco montado pela Prefeitura na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro.

 
Com a mistura de ritmos que consagrou o grupo – funk, reggae, maracatu, soul, jongo, xote, rock -, o show teve canções de autoria da banda e interpretações de músicas de Jakson do Pandeiro, Chico Science, Bob Marley e Rolling Stones. Foram quase duas horas de som com o público dançando sem parar. “A música é universal. O Farofa imprime a marca carioca, mas as raízes de outras regiões estão aí”, declarou o trombonista Carlos Moura, sobrinho do maestro Paulo Moura, e um dos fundadores da banda, que conta ainda com a percussão do “mestre”maranhense Wellington Coelho, o baixista Sérgio Granha, a voz de Sandro Carioca e o cavaco de Valmir Ribeiro, todos fundadores, além da bateria de Pablo Silva (filho de Robertinho Silva, ex-Som Imaginário), e os solos da guitarra de Peterson, também arranjador da banda. Antes da apresentação do Farofa Carioca, os músicos Ronaldo Valentim e Dalva Alves esquentaram a noite ao som do grupo “Bravos do Forró”.
 
O fotógrafo Kiko Charret veio de São Gonçalo para o show, junto com a família e amigos. “Curto o som dos rapazes, pela criatividade e qualidade musical. O Carnaval aqui é animado e tranqüilo. Maricá está de parabéns”, declarou. Entre os visitantes da noite também estavam Julio Coelho, 33 anos, e Fabio Martins, 32, que moram em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e vieram passar o Carnaval em Maricá a convite de uma amiga. Já o publicitário Fernando Sérgio, 42, é maricaense e também estava na plateia, curtindo o Carnaval da cidade. "Olha a quantidade de famílias presentes", destacou Fernando. "O Farofa Carioca tem um som diferente, com swing. Estamos gostando muito”, completou.
 
Desde a criação do grupo, em 1997, o Farofa Carioca imprimiu em seu trabalho a marca da diversidade de ritmos – numa clara homenagem à originalidade e à pluralidade da música brasileira. O grupo, cria da Lapa – berço de tantos outros músicos consagrados – projetou nacionalmente o cantor Seu Jorge, que fez parte da banda antes de seguir carreira solo. “Nosso ponto de encontro é a Lapa/Santa Teresa, mas somos de bairros da Zona Norte, Sul e Oeste do Rio. A banda foi se formando, porque fulano conhecia beltrano, que conhecia sicrano e acabou dando tudo certo", resume o percussionista Wellington Coelho.
 
Também no Centro, mas ainda no fim do dia, o trio elétrico do bloco Gabriela, que arrastou milhares de foliões pelas ruas, e a Banda Carnaval Folia, do maestro Dedé, fizeram crianças e adultos brincarem o Carnaval em frente ao palco montado na lateral da praça Orlando de Barros Pimentel. 
 
Equipes da secretaria municipal de Segurança Pública estiveram no local dos shows desde o fim da tarde até o término do evento, com agentes da Guarda Municipal e a ronda da Polícia Militar. Nenhum incidente foi registrado.