Chancela ratifica importância do atendimento às crianças vítimas de maus-tratos na cidade
O primeiro espaço público em Maricá destinado ao atendimento às crianças vítimas de maus-tratos e conflitos familiares – a Casa Abrigo Monteiro Lobato – recebeu no dia 08/01 a visita de representantes do Poder Jurídico do município – estiveram presentes na inspeção a Juíza de Direito da Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de Maricá, Juliane Mosso Beyruth de Freitas Guimarães, e o Promotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça, também da comarca de Maricá, Sérgio Luis Lopes Pereira.
Segundo a subsecretária municipal da Infância e Juventude, Sylvia Cantuaria, que guiou os representantes da Justiça, além de efetivar a parceira entre a prefeitura e o Ministério Público, o encontro serviu para ratificar o reconhecimento dado à entidade para prestar esse tipo de atendimento. “É muito prazeroso receber a confirmação de que estamos no caminho certo. Nos empenhamos para prestar às crianças o melhor atendimento possível”, destacou a subsecretária.
Também presente ao encontro, a Procuradora Geral do município, Maria Inez Pucello, destacou que os representantes do Poder Judiciário ficaram muito satisfeitos com as instalações da casa e por verificar o pleno funcionamento do espaço. “Foi um forma de inspeção especial para verificar o cumprimento à sentença para implantação no município de um local para abrigar as crianças vítimas de violência. Tanto a juíza quanto o promotor fizeram uma avaliação positiva da estrutura apresentada”, frisou a procuradora.
Com a proposta de socialização, a primeira Casa Abrigo do município atende crianças e adolescentes de zero a 17 anos e 11 meses e visa a reintegração deles ao convívio com suas famílias. Atualmente, seis crianças estão acolhidas. A previsão é que em breve mais três crianças, que atualmente estão em abrigos de municípios próximos, sejam transferidas para Maricá – já que viviam na cidade.
Funcionando de domingo a domingo, durante 24 horas, a Casa Abrigo conta com uma equipe técnica especializada – composta por psicólogos, assistentes sociais, nutricionista, enfermeira, pedagoga, secretária administrativa, coordenador geral, e dois casais de pais sociais que acompanham o dia a dia das crianças abrigadas, ensinando noções de higiene e disciplina doméstica, levando-os à escola, ajudando nas tarefas escolares e promovendo a interação entre eles, até que estejam emocionalmente protegidos para sua reintegração à família.
