Casa Abrigo realiza campanha de donativos para atendimento às crianças vítimas de maus tratos

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“Fazer o bem, sem olhar a quem”, já dizia o ditado. Pensando nisso, a secretaria municipal de Direitos Humanos de Maricá deu início a uma campanha de recebimento de donativos para colaborar no atendimento da primeira Casa Abrigo às crianças vítimas de maus-tratos e conflitos familiares. Roupas, brinquedos e artigos de higiene pessoal são itens permitidos para a doação nesta campanha.

Segundo a subsecretária municipal da Infância e Juventude, Sylvia Cantuária, a Casa Abrigo atualmente acolhe três crianças, com a previsão de atender em breve mais quatro que estão em outros abrigos aguardando o processo de repatriação. “A prefeitura mantém o funcionamento do espaço, mas é essencial contarmos com a colaboração de todos para garantir a essas crianças mais qualidade de vida”, destacou a subsecretária. Para ela, artigos de necessidades básicas como sabonete, pasta e escova de dente e shampoo são alguns dos mais necessários. Vale destacar que não podem ser doados alimentos e dinheiro.

Os interessados em participar da campanha devem entregar os donativos na secretaria municipal de Direitos Humanos, localizada na Rua Alcebíades Alves de Matos, 229 – Bairro Boa Vista – Maricá, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Casa Abrigo
Com a proposta de socialização, a primeira Casa Abrigo do município, atende crianças e adolescentes de zero a 17 anos e 11 meses que vivem nesse espaço visando à reintegração as suas famílias. “Caso não haja essa possibilidade, dá-se início o processo de adoção ou manutenção do atendimento até a criança completar maior idade”, complementa a subsecretária.

Funcionando de domingo a domingo, durante 24 horas, a Casa Abrigo conta com uma equipe técnica especializada – composta por dois psicólogos, dois assistentes sociais, uma nutricionista, uma secretária administrativa, e dois casais de pais sociais que acompanham o dia a dia das crianças abrigadas, ensinando noções de higiene e disciplina doméstica, levando-os à escola, ajudando nas tarefas escolares, e promovendo a interação entre eles, até que estejam emocionalmente protegidos para sua reintegração à família.