Cerca de 80 professores, orientadores pedagógicos e orientadores educacionais da rede municipal de ensino de Maricá se reuniram hoje na Escola Especial Rynalda Rodrigues da Silva, no
Flamengo, para discutir a implantação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Flamengo, para discutir a implantação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Foram passadas instruções sobre o programa, que será implantado após processo seletivo interno e capacitação para os professores orientadores de estudo (que formarão os alfabetizadores) no município. Poderá ser professor orientador de estudo o profissional da Educação que preencher os seguintes requisitos: ser professor efetivo da rede; ter formação em Licenciatura ou Pedagogia; ser coordenador pedagógico ou atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, há, pelo menos, três anos; não receber simultaneamente bolsas de outros programas de formação; ter disponibilidade para dedicar-se ao curso; ter sido tutor do programa Pró-Letramento.
Os interessados devem entregar currículo e cópias dos documentos autenticados que comprovem as condições exigidas, na subsecretaria de Desenvolvimento de Educação Básica ou Casa Digital, até o dia 2 de outubro, das 10h às 16h. Os envelopes devem ser entregues abertos. Após conferidos, serão lacrados à vista do candidato. O resultado do processo seletivo será divulgado pela SME por meio de lista de selecionados, que será divulgada na própria Secretaria, no dia 5 de outubro.
Bolsa de Estudo
Os professores aprovados no processo seletivo das universidades formadoras e pela secretaria municipal de Educação, indicados para atuarem no programa, receberão bolsa de estudos paga pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Sistema Geral de Bolsas/SGB. Os valores ainda não foram divulgados.
As coordenadoras Iracema Miranda (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental), Sônia Freire (Educação Infantil) e Verônica Gomes (Coordenadora de Orientação Pedagógica e Orientação Educacional) mediaram a reunião."Há pouco tempo que o Brasil investe com maior eficácia no ensino. Mesmo assim, há muitas lacunas a preencher. Somos a sexta economia do mundo, mas precisamos melhorar muito em educação e cultura, que não é só dar o peixe (livros e material didático), mas ensinar a pescar, criar o hábito da leitura", declarou a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Carolina Farias.