Casa da 1ª a 3ª Idade de Maricá vira referência dentro e fora do estado

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Vereador de Caxambu e a Superintendente de Políticas para a Pessoa Idosa conhecendo as atividades da casa. Foto: Fernando Silva

Vereador de cidade mineira visita projeto para replicar modelo bem sucedido

As atividades realizadas na Casa da 1ª à 3ª Idade de Maricá, mantida pela prefeitura, já são referência para projetos de atenção a jovens e idosos de todo o país.

Nesta quinta-feira (26/01), a superintendente de Políticas para a Pessoa Idosa da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) e o vereador da cidade mineira de Caxambu, Rubens Alves Maciel (PSC), estiveram na cidade para conhecer um dos núcleos do projeto, que reúne atividades gratuitas culturais, esportivas, artísticas e de lazer para todas as idades. Atualmente, o projeto Casa da 1ª à 3ª  atende 3.800 pessoas em aulas de dança, lutas, artesanato, inglês, música, yoga, hidroginástica e natação, entre outras. A proposta do projeto é oferecer aulas voltadas para diferentes idades, mas, principalmente, integrar pessoas de diferentes gerações.

A representante da Secretaria Estadual de Assistência Social Maria da Penha elogiou a iniciativa e destacou dois diferenciais do projeto: a multifuncionalidade e a intergeracionalidade. “Um dos pontos mais positivos é ver os jovens interagindo nas atividades com os idosos. Cada idade tem muito a aprender e a ensinar para a outra”, destacou.

O vereador mineiro também aprovou o projeto. “Estou simplesmente maravilhado com a quantidade de atividades oferecidas que envolvem diretamente a terceira idade. Vim aqui em Maricá para copiar as boas ideias e implantar um centro similar em Caxambu”, revelou. Rubens acrescentou que Caxambu possui aproximadamente 23 mil habitantes e, como em todo o país, vê sua população idosa aumentar a cada dia. “É o novo retrato do Brasil, que possibilita que as pessoas vivam mais, mas que também exige mais preocupação e investimentos em políticas específicas para esse público”, ponderou.

Exemplo dessa proposta, as irmãs Pollyana, de oito anos, e Gabriela Granado, de nove anos, compartilham suas experiências na Casa com os idosos. “A cada dia aprendemos novidades. É uma experiência de vida excelente aprender com eles”, frisou Gabriela, que participa, entre outras aulas, das de dança do ventre – que reúne participantes de todas as idades.

A superintendente Maria da Penha também observou a dedicação e a qualidade dos profissionais que lidam com os idosos no espaço. “Nos trabalhos sociais, o sucesso está intrinsecamente ligado ao envolvimento das pessoas. Mais do que ter cursos especializados tem que haver paciência, respeito e acolhimento. E isso se vê no desenvolvimento de cada atividade realizada aqui”, concluiu.