Profissionais que atuam nas escolas de Maricá estão participando do Curso de Gestores de escolas, que está sendo ministrado pela Fundação Euclides da Cunha, através de uma parceria entre a prefeitura de Maricá e a Universidade Federal Fluminense (UFF). A carga-horária é de 80 horas-aula, com direito a certificado, e é dividido em três turmas de 40 alunos, com aulas uma vez por semana, por turma. O curso, que acontece as terças, quintas e sextas-feiras, das 13 às 17 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas, na Casa Digital, no Centro, destinou as 120 vagas a diretores gerais, adjuntos, coordenadores, e a professores da rede municipal.
O fim das aulas está marcado para o dia 4 de dezembro, onde será realizado um seminário de encerramento, quando cada participante fará um relato sobre a sua experiência como gestor. A professora Suely Camargo, responsável por uma das turmas, disse que as aulas são voltadas para o cotidiano dos alunos, para que eles possam pensar a própria gestão da escola, envolvendo todos os elementos que compõe o processo educativo.
“Como trabalho final do curso, cada participante está escrevendo um artigo, com dez páginas no mínimo, sobre a sua prática como gestor na escola que atua. Nessa oportunidade também estaremos distribuindo os certificados de conclusão do curso, que tem a coordenação do professor Jorge Najjar, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense”, explica Suely.
Qualificação do Quadro Efetivo – O subsecretário municipal de Educação, professor Luiz Cláudio da Silva, afirmou que o curso de Gestores de Escolas Públicas é uma ótima oportunidade de democratizar ainda mais o espaço do ensino, na prática da administração escolar e das políticas públicas que estão sendo implantadas no setor. Ele explicou que o curso vai ampliar o número de profissionais mais qualificados do quadro de pessoal efetivo da administração municipal, que irão aprender a usar os recursos da educação em conjunto com a comunidade.
“Os módulos do curso foram feitos de forma participativa. Nós sentamos com os coordenadores e dissemos o que gostaríamos que fosse discutido. Dessa forma, incluímos um módulo de educação inclusiva e outro de gestão financeira, por exemplo, pois muitas escolas recebem verbas direto do Ministério da Educação, e os gestores têm que saber fazer a prestação de contas”, garante Luiz Cláudio.